domingo, 30 de novembro de 2008

Fim

Quem você quer enganar? Quem tem que acreditar que você tem noção das coisas que faz? Quem tem que saber que tudo está em equilibrio e algumas derrapadas fazem parte? Ah é, tinha esquecido, eu mesma.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cinza

Essa chuva que cai freneticamente. Já dizia que o tempo as vezes corresponde com o que acontece dentro de mim. O pensar que não pára. O cinza.
Sonhei com teu rosto essa noite, guri. Mas eu sei, eu sei que não adianta de nada, eu apenas acordei, fiz meu café e ficava tentando lembrar da ordem das coisas enquanto o tomava...estava ruinzinho e o redor estava realmente cinza. As vezes me da uns relances, tenho vontade de possui-lo novamente e mostrar o que eu posso fazer. Fico atônita. Sua distração me incomoda. E o pior...nem é você. Acho que uso seu nome como desculpa. Mas não tem importância, só correspondo a indiferença, correspondo a essa chuva que não pára de cair. E mesmo assim, eu saio pra trabalhar. Preciso reagir da mesma forma aqui dentro de mim.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

...toda confusão

Não! Não, não, não, não...Não.
Eu poderia ter dito não. Eu deixo meu corpo responder. Minhas mãos são traiçoeiras e o que pulsa de forma desenfreada me sussura um: "Sim!".
Fecho meus olhos e não vejo mais nada. Depois vejo. Depois não vejo de novo. O que nunca pulsou, se manteu intacto, me pergunta com firmeza: "Está satisfeita, Senhorita Cansaço? Acho que sim. Mas diga ao seu coração que ele vai enlouquecer. Estou enlouquecendo junto.". Razão! Toda a razão.
Inconstante. Orgasmo. Inconstante. Dúvida. Medo. Razão? De novo? Casual. CASUAL? Quero tudo de novo e melhor. Isso não vai me dissolver novamente.
Ou vai...que venha.

domingo, 16 de novembro de 2008

sem controle

Minhas pernas tremeram, tremeram! Isso nunca tinha acontecido antes, eu engasguei e me perguntei se os outros percebiam que eu estava tremendo. não lembro direito das palavras trocadas naquele momento, eu fiquei um tempo sem respirar...
eu não consigo entender o porquê de tudo isso, mas eu sei o que pretendo fazer, minuciosamente. Ah guri, se eu te pego, eu faço um estrago. Um estrago...

sábado, 15 de novembro de 2008

Eu não vou te bajular, não vou ficar fazendo manha pra te impressionar e nem dando flertes idiotas.
deve estar bom por aí já que não enxergou nada que há aqui dentro. Eu queria te enfiar dentro do meu lixo mas me pego pensando nas suas frases feitas que um dia pareceram frases de verdade. Raiva. só isso que fica como uma exclamação, cara.
Eu acho que você só veio aqui pra fazer merda.


(eu tentei escrever algo bonitinho)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Acordei com medo do meu pesadelo, sem vontade de sair da cama, sem vontade de ficar acordada, sem vontade de estar sã, e chorando. Já não sei se tenho fé, tento achar defeitos em você mas seu único defeito é estar disperso...

domingo, 9 de novembro de 2008

Ainda não

Por mais que eu não aceite, estou sempre esperando ele dar o ar de sua graça. Esperando, esperança. Ainda nem o conheci na horizontal. Trágico. Existem outros braços, outros beijos, outros toques, outros cheiros, e eu sempre gostei disso. Mas o que eu faço se meu corpo me põe uma sentença de deseja-lo, apenas ele, em todos os momentos?
E passa o tempo e aumenta, prossegue, atiça...nada. Por enquanto, nada. Alguma coisa, talvez? Mas aqui dentro, nada. Deixa o tempo passar? Para acabar com o nada?
Ok, pode ser.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Estou tentando. Até agora a única coisa que eu tenho certeza que acertei, foi o seu sabor preferido de chiclete.

domingo, 2 de novembro de 2008

Precisa saber

Ele precisa saber que se ele for, ela continuará aqui.
Ela vai ficar se esticando e encolhendo em meio os lençóis emaranhados que tem cheiro de desejo. Ela ainda tem as cartas na manga e vai usá-las sem escrupulos, até achar o que realmente espera e quer. Isso dói muito mas sinceramente, nunca foi muito complicado para ela esse sofrimento...com o tempo se acostuma, se molda e não precisa de muita cautela, pode ser direto e reto. Alimentar o que o corpo pede não incomoda, só aparenta um pouco casual. Ela já passou por várias situações que ele nem imagina, ela é muito mais do que o jeito meigo transparece. Pode até ousar nas palavras mas seu coração recua a cada sinal negativo, o coração dela tem medo, muito medo. Não é sempre que o coração dela pulsa dessa forma, aliás, ela pensa que isso aconteceu no máximo duas vezes em sua vida...é preciso muito cuidado, o coração dela é tanto quanto ferido como o dele. Disso ela sabe.
Ele precisa saber que se um dia dizer não, ela ficará de pé. Se assoprar, não irá tombar. Ela já tem todas as armaduras naturais. Mas isso não irá amortecer sua dor interna, porque ele precisa saber que dentro dela é relutante. Ela o quer, obviamente, e ele? Ele só precisa saber.