quinta-feira, 12 de junho de 2008

um dia qualquer

olhando coisas antigas. tudo tão demais: amor demais, pensamentos demais, intensidade demais, cabelos grandes demais, magra demais, namorado que me amava demais, decadencia demais, tristeza demais, angustia demais, namorado idiota demais, mudanças demais, radicais demais, outra vida diferente até demais.
Tudo mudou, há 1 ano atrás eu me lamentava por aquele rapaz estar longe, tanto de distância como de sentimentos, e hoje eu sinto enojada se tiver um. E toda aquela dor, todo aquele sentimento que eu nunca mais consegui sentir...ou consigo? sempre tenho essa barreira, esse limite. Eu começo a ficar com medo, cada vez que paro pra pensar no que eu era. Na verdade, o medo é ver o que eu estou sendo, ou que sou. Do mesmo jeito que existem limites dentro de mim pra viver romances, não tenho limite de me entregar ao que não presta. ao que é nojento, sujo e prazeroso. não o que trás felicidade, e sim, o que trás prazer. acabo machucando, iludindo e me passando por sórdida. eu juro que tentei! eu juro que tento! Não posso, não dá.
e hoje, é um dia qualquer, um dia comum...não tenho o que procurar, não tenho porque esquentar a cabeça. neutro. o que me consola, é que ainda tem alguém que pode ocupar minha cabeça. mas está tão distante e as vezes acho que é tão utópico, espero que não, vou esperar. Enquanto isso, vou continuar sendo assim. Desculpa.

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