quinta-feira, 31 de março de 2011

Igual, só que mais doce.

terça-feira, 29 de março de 2011

thirteen

Ele estava inválido, mas somente o seu corpo estava quebrado.
Não é tão simples nem é fácil de explicar.
Vamos deixar assim ela disse,
e fecha o livro sagrado das mentiras,
e cobre seus olhos,
negando a si mesma o que pensou acontecer.

segunda-feira, 21 de março de 2011

sentir

Não havia luz nenhuma para ver
até porque
os olhos se manteram fechados,
dessa forma
era mais fácil sentir
tudo
cada pedaço, cada intensidade, cada tudo
cada milímetro procurava com força
e vontade e emoção
não havia luz
os olhos não viram
os olhos reviraram
os olhos permitiram o aguçar do tato
tudo
um mundo
em cima de outro
...


esses olhos não veêm mais luzes
sentem os absurdos
de palpitar
e as manias
e o ridículo.
sente, sente, sente, sente, sente, sente, sente incansavelmente.
sentindo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Que

Aperto na expectativa
sentimento de merda.
os olhos contornam o movimento da rua
procuram o contorno estreito
tão familiar
que divaga sobre essa cabeça que vos fala.
e no fim,
os olhos sem levantam
foi tão dramático!
olhos levantados que miram um poste de luz
onde cai uma chuva que ainda que fina
desce forte e intensa
e ao olhar todos os pingos juntos
aperta

dentro
no fundo
os olhos espremem
mas a água deles só vêm depois.
tudo disperso
perdido
ainda que não há admissão
sei
tenho conhecimento
de todas as palpitações.
e não há brincadeira
nem negação
porque toda vez que se sente
na mente
os olhos que cravam
a boca que toca
a pele que roça
toda vez
(toda [in]feliz vez)
a costela
estranhamente
congela
arrepia
um frio
nunca sentido antes.
...não tão intenso.


Não nego
que sinto
que vêm
que dói
que entra
que come
que fode
que arrebata
que leva os olhos pra longe
que leva a mente para desconcentrar
e que dói
e que deixa
tudo assim
como todos os olhares que me deixaram até agora
ali na palma
caindo
aos pedaços.

domingo, 13 de março de 2011

não sei

pierrot diz:
não liga mais então, deixa ele vir atrás
colombina diz:
ele não vem...
pierrot diz:
e pra que vc quer alguém que não vá até você?

sábado, 12 de março de 2011

Adoro usar nomes como desculpa, mas dessa vez eu digitei sem querer. Tô rindo.






Caindo.

sábado, 5 de março de 2011

Sinceramente,

Eu não sei não. E ainda que eu não seja Saramago nem queira ser e nunca serei parecida eu vou falar assim sem vírgulas e corrente porque é assim que eu me sinto. Tudo bem que as linhas ficavam entre suspiros divagando sentimentos mas é no borbulho das coisas que tem sido que eu corro e apareço de surpresa pra mim mesma e sei lá que merda é essa de ser constantemente inconstante o que não deixa de ser uma constância, mas o que eu estou dizendo é que eu não reconheço e oras que estou sozinha outras estou de olhos arregalados mas estou sempre cedendo porque é assim que a gente aceita as coisas, as experiências, a vida e o que eu quero é vida, boy, é assim ó quando a gente abre a boca na garoa e deixa a água entrar, eu tô é de boca aberta pra essa tal dessa vida, eu tô sendo muito confusa? Tanto que não tem problemas se na minha mão ninguém pega, a vida chega até a boca e é com ela que eu falo, essa minha boca aberta que fala, que come, que sorri e que beija, sim, eu sei da risada também e eu sei porque você está rindo mas é desse jeito que eu reparo nas coisas, aliás, desculpa se eu reparo demais mas é assim que eu faço poesia na minha vida porque senão eu vou sucumbir e isso não tem nada haver com quem anda de boca aberta. Na verdade de mim não sairão certezas tão cedo ainda porque ninguém me da certezas mas acho bom me manter assim, a vida sempre chega, tu vens e eles vem também fica todo mundo e é loucura tão grande. Assim eu coloco esse sorriso e saio correndo, porque a vida vem, a vida vem. Sinceramente, eu sei que vem.