quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

08

Esse ano não merece retrospectivas. Poucas vezes fui alguma coisa. Fui o que quiseram, fui o que fizeram de mim, deixei ser consequencia. Até o segundo semestre, andei completamente perdida.
Do bom que aconteceu me fez o bem que estou agora. Foi o ano mais rápido da minha vida até agora. Estou pra ser alguma coisa, ter uma definição.
eu sou "a especial", eu sou "o melhor presente que alguém poderia ganhar", eu sou o que eles me dizem. Eu serei o que eu penso. e ponto.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

especial como o natal

uma véspera de natal que eu acordei com um telefonema do meu pai perguntando da minha mãe. muito estranho, por quê ele queria saber da minha mãe, falar com ela...Não sei onde ela está, voltei a dormir. acordei com minha mãe. voltei a dormir. acordei, olhei pro lado e vi o rosto dele, sentado, a beira da minha cama. Ele tinha vindo, uma surpresa de natal. Daquela vez eu fui chamada de "especial como o natal". Daquela vez fizeram algo diferente por mim.
lembrei disso numa manhã dessas. e o Natal chega de novo, lembrando que as coisas passam e tudo vai embora, por aí, pra nunca mais.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E eu as vezes me incomodo com essa minha personalidade. essa coisa descartável, sem perspectivas. meio limitada e que falta riscos. Então me impregna cheiros no meu cabelo, na minha roupa, no meu nariz. vou acumulando os cheiros, que só lembro quando os sinto e no resto do tempo, ficam esquecidos. Talvez eu faça isso pra tapear uma vontade, uma carência passageira, uma tentativa de aventura, sorte (por que não?), ver sem querer se é o que eu estou procurando. Eu to procurando? esperando? não sei.
é que me deu uma vertigem naquela estação de trem...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro - dentro de mim?"

Caio Fernando Abreu

domingo, 7 de dezembro de 2008

O nada. O poeta infeliz. Nunca soube dizer nada, nunca soube fazer nada.
Não vale a pena. Só soube pensar. Jogar tudo ao vento...ser mais um. O que sempre quis ser o único mas sempre foi o mais um. Iludiu, perdeu, nada quis. Nada levou a sério. Teu rosto não é sério. Tuas vontades não são sérias. Nem sóbrio é sério. Prefere estar quimicamente alterado para sentir-se entorpecido nas luzes coloridas. Seu universo está perdido. Seu inferno é agora. A mão que deseja está longe.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Equação

M M A D M V M Y

chega né.

domingo, 30 de novembro de 2008

Fim

Quem você quer enganar? Quem tem que acreditar que você tem noção das coisas que faz? Quem tem que saber que tudo está em equilibrio e algumas derrapadas fazem parte? Ah é, tinha esquecido, eu mesma.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cinza

Essa chuva que cai freneticamente. Já dizia que o tempo as vezes corresponde com o que acontece dentro de mim. O pensar que não pára. O cinza.
Sonhei com teu rosto essa noite, guri. Mas eu sei, eu sei que não adianta de nada, eu apenas acordei, fiz meu café e ficava tentando lembrar da ordem das coisas enquanto o tomava...estava ruinzinho e o redor estava realmente cinza. As vezes me da uns relances, tenho vontade de possui-lo novamente e mostrar o que eu posso fazer. Fico atônita. Sua distração me incomoda. E o pior...nem é você. Acho que uso seu nome como desculpa. Mas não tem importância, só correspondo a indiferença, correspondo a essa chuva que não pára de cair. E mesmo assim, eu saio pra trabalhar. Preciso reagir da mesma forma aqui dentro de mim.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

...toda confusão

Não! Não, não, não, não...Não.
Eu poderia ter dito não. Eu deixo meu corpo responder. Minhas mãos são traiçoeiras e o que pulsa de forma desenfreada me sussura um: "Sim!".
Fecho meus olhos e não vejo mais nada. Depois vejo. Depois não vejo de novo. O que nunca pulsou, se manteu intacto, me pergunta com firmeza: "Está satisfeita, Senhorita Cansaço? Acho que sim. Mas diga ao seu coração que ele vai enlouquecer. Estou enlouquecendo junto.". Razão! Toda a razão.
Inconstante. Orgasmo. Inconstante. Dúvida. Medo. Razão? De novo? Casual. CASUAL? Quero tudo de novo e melhor. Isso não vai me dissolver novamente.
Ou vai...que venha.

domingo, 16 de novembro de 2008

sem controle

Minhas pernas tremeram, tremeram! Isso nunca tinha acontecido antes, eu engasguei e me perguntei se os outros percebiam que eu estava tremendo. não lembro direito das palavras trocadas naquele momento, eu fiquei um tempo sem respirar...
eu não consigo entender o porquê de tudo isso, mas eu sei o que pretendo fazer, minuciosamente. Ah guri, se eu te pego, eu faço um estrago. Um estrago...

sábado, 15 de novembro de 2008

Eu não vou te bajular, não vou ficar fazendo manha pra te impressionar e nem dando flertes idiotas.
deve estar bom por aí já que não enxergou nada que há aqui dentro. Eu queria te enfiar dentro do meu lixo mas me pego pensando nas suas frases feitas que um dia pareceram frases de verdade. Raiva. só isso que fica como uma exclamação, cara.
Eu acho que você só veio aqui pra fazer merda.


(eu tentei escrever algo bonitinho)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Acordei com medo do meu pesadelo, sem vontade de sair da cama, sem vontade de ficar acordada, sem vontade de estar sã, e chorando. Já não sei se tenho fé, tento achar defeitos em você mas seu único defeito é estar disperso...

domingo, 9 de novembro de 2008

Ainda não

Por mais que eu não aceite, estou sempre esperando ele dar o ar de sua graça. Esperando, esperança. Ainda nem o conheci na horizontal. Trágico. Existem outros braços, outros beijos, outros toques, outros cheiros, e eu sempre gostei disso. Mas o que eu faço se meu corpo me põe uma sentença de deseja-lo, apenas ele, em todos os momentos?
E passa o tempo e aumenta, prossegue, atiça...nada. Por enquanto, nada. Alguma coisa, talvez? Mas aqui dentro, nada. Deixa o tempo passar? Para acabar com o nada?
Ok, pode ser.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Estou tentando. Até agora a única coisa que eu tenho certeza que acertei, foi o seu sabor preferido de chiclete.

domingo, 2 de novembro de 2008

Precisa saber

Ele precisa saber que se ele for, ela continuará aqui.
Ela vai ficar se esticando e encolhendo em meio os lençóis emaranhados que tem cheiro de desejo. Ela ainda tem as cartas na manga e vai usá-las sem escrupulos, até achar o que realmente espera e quer. Isso dói muito mas sinceramente, nunca foi muito complicado para ela esse sofrimento...com o tempo se acostuma, se molda e não precisa de muita cautela, pode ser direto e reto. Alimentar o que o corpo pede não incomoda, só aparenta um pouco casual. Ela já passou por várias situações que ele nem imagina, ela é muito mais do que o jeito meigo transparece. Pode até ousar nas palavras mas seu coração recua a cada sinal negativo, o coração dela tem medo, muito medo. Não é sempre que o coração dela pulsa dessa forma, aliás, ela pensa que isso aconteceu no máximo duas vezes em sua vida...é preciso muito cuidado, o coração dela é tanto quanto ferido como o dele. Disso ela sabe.
Ele precisa saber que se um dia dizer não, ela ficará de pé. Se assoprar, não irá tombar. Ela já tem todas as armaduras naturais. Mas isso não irá amortecer sua dor interna, porque ele precisa saber que dentro dela é relutante. Ela o quer, obviamente, e ele? Ele só precisa saber.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sobre uma sinceridade

Me passei por indiferente por não ter nada a dizer. Sei lá, não sei, eu acho...o que fazer? o que falar? como reagir?
Angústia. É quando tiram seu fôlego e é preciso fazer força para respirar, abrem seu peito e torcem seu coração fazendo uma dor, mas não uma dor doída e sim uma dor calada que vem de gemidos seguidos de suspiros ou vice-versa. Vontade de gritar mas não há ar para gritos. Rastejos, vontade de auto-mutilação, quem é esse que tem o direito de me machucar? Só eu posso fazer isso! Choros, choros, choros, muitas lágrimas que se somam com água do chuveiro, não tem por onde, não tem porquê, não é possível. Torpe, abatida, taciturna. Me encolho na cama e imploro pro sono vir, vai embora consciência...
Então eu percebo que isso não rege a minha vida. Consigo ficar o dia inteiro sem falar a respeito mas como sempre a minha mente me trai, essa sim, não para de pensar um segundo no acontecimento mesmo que as vezes o pensamento fique quieto. Mas eu me distraio com batatas-sorridentes e sorvete. Penso no que dizer e fazer, e mantenho fé para que seja do jeito que me fizer melhor. Eu não tinha reação e agora só penso no que me acalma e ao mesmo tempo me atormenta...é, eu continuo sem reação.
Foi anteontem, suportei o ontem, estou aqui hoje e almejo o amanhã. Amanhã!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Feelings

Você pode sentir? Faz tempo que eu não sinto, não sei mais como funciona mas eu sinto. Eu lembro como é e é bom.
Você pode estar junto comigo? Porque eu não sinto sozinha e sem alguém eu poderia ser o que sempre fui. A insatisfeita. Dessa vez eu vejo chance de ser completada.
Você entende? Eu tenho medo, meu bem. Ah! Como temo! Eu infelizmente sou um pouquinho precipitada e posso estar imaginando tudo antes do tempo. Do mesmo jeito que estou sofrendo antes de saber. Espero não estar interpretando errado.
Você quer? Porque eu quero.
Não posso titubear, eu tenho certeza do que está passando. E só vou desistir se não for recíproco e voltar para as incertas satisfações, prazeres e aquelas coisinhas pequenas.

sábado, 25 de outubro de 2008

único par de olhos bonitos

Então eu procurei olhos bonitos, achei olhos bonitos e não passaram de olhos bonitos. Conheci além e agora a única coisa que eu quero olhar são aqueles olhos bonitos. Aquele conjunto lindo. Me rendi ao que eu achava mais tosco e bobo, porque agora é isso que me faz bem. O nome vem ressoar na minha órbita e eu o quero na maior parte do tempo mas é tão incerto...
Jura que é isso mesmo e eu vou achar ótimo passar o resto dos meus dias com esse par de olhos bonitos. Com ele. Eu bem que quero.

"The voice inside my head"

domingo, 19 de outubro de 2008

Ainda estou viva

De repente eu lembro que estou viva. O sangue ainda corre pelas minhas veias, as artérias funcionam e o ar passa pelo meu pulmão. O ar que as vezes pára pra me deixar sem fôlego. Eu ainda posso sentir um arrepio, ficar olhando feito babaca e ignorar até os mais fortes pensamentos.
Entre alguns eu nunca vi nada mais do que uma satisfaçãozinha. Então parece que eu levo um chacoalhão e percebo que sou mais do que isso.
Não quero dizer mais nada, apenas sei que estou viva, ainda posso sentir que estou viva.

sábado, 18 de outubro de 2008

Vida, espera, vida

Alguns papéis escritos e reescritos sobre a mesa e outros romances. Tudo me soa como um retrato em cor sépia, em que é cansado e enjoado de se olhar. E o que me concentra em prioridades faz eu esquecer de todo o emocional que eu tenho, fui vencida pela cansaço e me rendi: "Coração, estou sem dar ouvidos a ti". Porém, vez ou outra quando estou só e sem nada na mente, me vem a imagem do sorriso dele, atordoante e um tanto utópica para me desconcentrar. A imagem dele já veio até em momentos inapropriados, onde eu só pude engolir minha angústia de sentir tal coisa. Não posso me mexer, terei que ficar vivendo enquanto espero e isso me parece idiota.
Os papéis e romances podem parecer únicos, mas pelo contrário, são superficiais. Os romances são escritos, reescritos e os temas mudam mas o enredo continua o mesmo. Nada mudou por aqui, se eu fiquei mais ou menos louca, já passou e não faz diferença. Minha boca fica seca e meu corpo da sinais de melancolia, se encolhe e as vezes chama por algo que está longe. Não tem jeito, mais uma vez, maldito tempo...
E então eu quero odiar e mandar ficar quieto mas não consigo reagir. As vezes eu esqueço de tudo isso mesmo, então deixa estar. A desilusão as vezes me corrói mas eu mantenho um fiapo de esperança, afinal, eu estipulei um tempo e esse tempo será cumprido. Se eu achar algo no meio do caminho, não terá tempo estipulado, acho que não vou precisar mais de incertezas.

domingo, 12 de outubro de 2008

Fuga

Quero ir embora. Sair correndo, fechar os olhos, tampar os ouvidos e deixar que todas as bombas explodissem. Eu sei eu sei eu sei eu sei eu sei. Eu sei, caralho! Quero viver! Quanto mais eu corro mais eu encontro coisas no meio. Eu já estou indo embora, não se preocupem! Não vou mais atrapalhar! Sério! Juro! Sumi. Pra daqui a pouco ou pra sempre. Posso ser eternamente essa imunda, mas não estarei mais aqui.
Silêncio.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Melhor amigo

Eu quero que você imagine sua vida sem mim. Me tira mesmo, imagina quando você não puder olhar mais nos meus olhos e nunca mais ver minhas gracinhas que te fizeram rir. Queria que você se arrependesse das vezes que me irritou e me fez infeliz, porque apesar de raras, me machucaram.
Sempre respeitei suas antigas amizades, por serem antigas apenas, mas não aceitei as que vieram depois de mim. Você veio quando estive acompanhada e continuou quando desacompanhei. Me colocou em um mundo diferente, cheio de cores e com alguns cantos de escuridão. Fez eu me apegar de tal maneira, como quase um irmão, o amigo que eu nunca tive, o apoio que eu nunca esperei. Não te julguei pelas suas escolhas e nem por ter o talento que eu sempre quis, transformando minha inveja em orgulho a você. Não suporto ficar longe de você, sem saber como está, eu quero ser sua parceira, cúmplice. Não quero que você ria só das minhas gracinhas, mas que chore comigo quando eu quiser te contar minhas lamúrias.
Fiquei preocupada, angustiada e quis te abraçar pra te confortar, pra te ajudar e ver de novo seu sorriso babaca que eu tanto gosto. E você quase passou batido como se ignorasse qualquer importancia que eu quisesse dar. Talvez seja meu egoísmo que tenha escrito isso pra você, mas eu não me importo. É o que eu sinto, injustiçada, exagerada por ficar tão sentida, mas com motivos! Agora imagina eu longe da sua vida, mesmo assim, com o tanto que eu te amo, meu melhor amigo. Não deixa eu ficar assim porque eu mesma já não me imagino sem você.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ótima

A última vez que tinha me sentido assim...eu nem sei se lembro. Faz tanto tempo: à vontade, sem medo e segura. Segura do que estava fazendo. Não existia nada que me parasse, que me desmotivasse. Eu estava ali de novo, vendo aquela fresta de luz refletindo minuciosamente, ao som de alguma música. Não precisava de amor no ar e sim a certeza do que queria. Bastava.
Fui eu mesma, expressei do meu jeito, disse o que pude. Fiz o meu melhor, e não porque precisava provar alguma coisa, e sim porque era natural. Ah! E fui feliz, satisfeita. Sorri, olhei, sorri. Me sinto tão bem. Pode até esquecer e deixar isso pra outras. Senti o que mais me faz bem.
O hoje pode ser sem-graça mas eu não me canso de recordar. Tão completa...e antes que levem para uma idiotice feminina, não. É algo só meu, e se for idiotice, é minha idiotice.
Paixão talvez passageira. Mas é agradável ao meu eu.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Deixe-me

Corro, fujo, me distraio, mas sempre paro no mesmo lugar. As pessoas sempre correm atrás de seus medos...quem foi que me disse isso mesmo? Pois é, absoluta razão.
O que eu quero, é que pare de me questionar, reclamar, exigir. Por favor, eu quero pensar que eu não pude dar tudo que queria de mim, enquanto ela pode. 'Que enquanto minha cabeça e minhas decisões são completamentes embaralhadas, ela tem certeza do que quer e luta até a última gota de suor. Eu nunca pude responder de forma tão rápida, sem ao menos pensar no que estava fazendo. Quero pensar nisso agora. Agora, eu sou mais uma. Mais uma que irá contar por ai o que eu fiz, o que eu fui e porquê fui embora.
Não quero dar satisfações. Preciso curtir minha dor de, sem querer, não suprir tudo o que esperam. Eu não dependo disso, preciso do meu tempo...Viver mais o que é meu e não o dos outros. Saber cuidar do que é "meu" pra depois não reclamar quando foi perdido. E principalmente, identificar o que eu posso e não posso me responsabilizar.
Maldita foi a raposa que disse: "Somos eternamente responsáveis por quem cativamos". Egoísta. E coberta de razão.
Pelo menos dessa vez.

sábado, 27 de setembro de 2008

O Vazio, O Oco, O Nada

Imagine o nada. Nada. Não, não é pra imaginar uma coisa toda branca, afinal, é uma coisa branca. Imagine o nada! Nem um buraco negro, afinal, é um buraco negro. O nada...impossível. Com as inúmeras coisas que já vimos nessa vida, imagens, sons, cheiros, algo que não dá pra fazer, é imaginar o nada. Da mesma forma, não da pra se dizer que dentro de cada um existe um "nada", "vazio", "oco". O ser humano é tão egoísta que ama até sua própria dor. e ama tanto que nem quer se livrar dela, apesar de todo o estrago que faz. Opta pelo método mais difícil de sustentar uma serra-elétrica dentro de si, dilacerando todas as partes possíveis, sendo que seria mais fácil pedir ajuda pra uma força maior que rege o universo e dizer "eu posso, eu consigo, eu quero me livrar disso".
Claro, vez ou outra, sempre existem lacunas em nossas vidas que necessitam serem preenchidas. Mas não podem dominar. ninguém morreu por isso e não dessa vez que vai morrer, por que não se distrair com as coisas que tem até conquistar e preencher o tal buraco? o que essa dor faz com a gente que nós a amamos tanto e fazemos questão de morar, fazer parte? porque a dor não é das pessoas e nunca será. ela pode ser corrigida, tirada ou curada.
Eu, particularmente, confesso que queria ter essa força pra lutar contra minha dor. Mas na maioria das vezes, eu prefiro me encolher e fazer do vazio, do oco, do nada, um amigo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

with myself

Acordei, fui pro banheiro e me olhei no espelho "Parece que você levou um soco, sua escrota". Olheiras fundas, lábio inferior levemente roxo e inchado no meio e o arrependimento de ter começado a pensar logo depois do sono. Como já é previsível, eu estaria me lamentando e me martirizando sobre as coisas que eu fiz. Tentei o tempo todo me convencer que foi uma besteirinha e fazer algumas coisas por simples diversão e vontade, não é pecado nenhum. antes fosse, se essa idéia pregasse na minha cabeça. Só conseguia me sentir uma idiota. não sei o que fazer comigo mesma, nem com minha dignidade, que parece que faço questão de enfiar no meio de algum lugar não muito bom. Não sei dizer não, não sei parar, não tenho mais limites. Impulso foi uma palavra que entrou no meu vocabulário no meio do ano passado, não sei porque motivos, mas se existem motivos, odeio todos eles. No resto do dia, só consegui me encolher, chorar, queria me tirar de dentro do meu corpo ou vice-versa. Queria uma ligação ou ficar sozinha. no final, a ligação não foi precisa e nem foi mais o que eu queria...queria tirar o peso da consciência com as mãos. Me olhei no espelho de novo e vi uma bonita imagem. Apesar de nunca querer me convencer disso, eu gostava do que via...o exterior estava bem.
Hoje eu só precisei de outras preocupações pra esquecer, mas parece que cada flash de lembrança, do som, do ambiente, me arrepia. E eu me sinto burra, idiota de novo. acho que não preciso mais disso. Não deve ser dificil de saber, mas ainda não sei o que fazer comigo mesma.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

pela última vez

Não esqueço e não deixo de sentir falta de quando te tive nos meus braços, respirando baixo. Isso faz tempo. isso me fazia feliz. Se você me odiar, eu vou achar que tem razão. E se me amar, eu vou achar que tem razão também. O meu amor está diferente, é claro, mas só está adaptado a situação atual. Mas a lembrança de você respirando baixo perto de mim, olhos fechados e o silêncio respondendo tudo, impregna como uma vontade. Vontade de nunca esquecer.
Lembra que te amar doía? Dói muito.
Sim, isso é uma resposta...que meu amor nunca acabou e minha fita está na mão, pronta pra te concertar
.

sábado, 20 de setembro de 2008

Especial

Acho que o que as pessoas realmente querem, é se sentirem especiais pra alguém especial. Todo mundo gosta de saber que é especial pra alguma coisa, mas é bem melhor quando é com alguém importante. Por mais solitário e anti-social que seja, no âmago há a necessidade de ganhar um abraço sem motivos no meio do dia. E domingo de manhã, acordar com alguém te observando e fazer manha para fazer seu café e ganhar quentinho na cama com algumas bolachinhas sabor laranja.
A maioria se recusa ao romantismo por ser clichê e imbecil, sem enxergar que pode ser um pouco mais que isso. E ao mesmo tempo, tudo que querem é um pouco de clichês para serem especiais, únicos, a paixão de alguém, o amor de alguém, o motivo da mensagem no meio da noite, a cartinha idiota com a letra um pouco torta, o livro preferido em comum, o beijo inconfundivel e memorável. É mais simples e singelo, muito mais que muitas coisas...e quem não quer?
Me afundo no sofá com alguns romances na mão e sinto a vontade de ouvir de alguém tanto quanto especial: "especial, tão especial pra mim".

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Enjoy the silence

Eu cansei. Eu vou gritar? Eu vou chorar? Eu vou enlouquecer? Eu vou apertar minhas mãos contra o peito, tentando tirar angústia? Não. Já deu o tempo de aprender. Eu ficarei em silêncio. As estratégias de alguns, é falar. falar muito, falar tanto até te irritar, até perder a paciência. Estratégia cretina. Não devo satisfações, eu sei escolher bem as pessoas que confio, as pessoas a quem devo explicar alguma coisa. E mesmo assim, minha boca, meu coração e minha mente estarão calados, até onde for possivel ou até onde eu quiser. Palavras são desnecessárias. Ignoro. Mas não me nego a rir. Vou rir de cada atitude idiota, rir até minha barriga doer, se precisar, até cair no chão. Se me questionar o porquê, eu vou sorrir. Eu não nasci pra causar impactos em alguma coisa ou alguém, pra prejudicar/chocar/distrair. faço tudo por mim, porque não há outra razão pra eu viver além de Deus ter me dado a dádiva de viver. Mas shh! falei demais!
Aprecie o silêncio.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sonho

Era eu e minha prima, tínhamos que ir até um lugar por causa de um trabalho. Pegávamos várias linhas de metrô e trem, até que entramos numa espécie de ônibus. Eu sentei e ela foi pra frente. Um garoto do meu lado, disse se podia conversar comigo, eu não lembro direito, só sei que ele demonstrava interesse. tinha um jeitinho inocente, meio nerd, mas era bonitinho. Enquanto eu conversava com ele, observava seu caderno de desenhos e algumas citações, como se fosse uma página da web. Anotei o meu msn numa folha, com lápis vermelho. De repente, me toquei que estavamos em um lugar com ruas de barro e perguntei a minha prima se ela sabia aonde que tínhamos que descer. Ela perguntou ao motorista, que nos enrolou e eu entrei em desespero apesar da compania do garoto me acalmar. Descobrimos que o motorista estava nos sacaneando e estavamos em um lugar totalmente diferente. Eu disse que precisávamos parar, o ônibus parou, eu beijei o menino intensamente e pedi para ele me adicionar. Descemos eu e minha prima do ônibus, já estava anoitecendo e mal viamos o ponto de ônibus de volta. Eu tinha medo, o lugar era no meio do nada, campos em volta, árvores, estrada de barro e comércios simples. Então eu acordei.
Tive esse sonho há um pouco mais de uma hora atrás e foi muito estranho. Muito mesmo. Eu senti algo que não sentia há muito tempo, uma sensação de medo, insegurança, não sabia o que fazer e pra quem correr. Tanto que só agora estou me recuperando desses pensamentos. Engraçado era o que eu estava pensando antes de pegar no sono, pensava meio sonhando, em que eu estava debruçada sobre um peito masculino, enquanto o beijava no pescoço e o amava. E de repente, esse sonho veio tirar toda a proteção. Eu preciso de segurança, em quem confiar, em quem me ajude quando estou perdida, em quem pegue na minha mão e diga que está tudo bem quando estou enlouquecendo. Pensei que baseado no sonho, eu precisaria de um auxilio materno.
Estou com frio na barriga e quando acordei, me senti aliviada. Os jovens acham que estão por cima de tudo e que podem tudo e agora eu estou me sentindo uma criança. Com medo, precisando de braços quentes para enlaçar...mas dessa vez não será os braços dos meus pais. Não é o que eu preciso agora. Acho que você entende o que eu quero dizer...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Velhas amizades

Eu não tenho amigas definitivas de infância. e nem tenho uma melhor amiga como toda menina. Eis vou contar a minha história:
As primeiras amigas da qual tenho lembrança, são Fernanda, Bianca, Leticia e Amanda. Não necessariamente nessa ordem. Fizemos a pré-escola juntas, nossas mães são amigas e sempre tivemos fofoquinhas. Mudamos de colégio juntas, menos a Amanda que sumiu e só tornou a aparecer quando me achou no orkut. Sempre ficamos juntas apesar dos vários amigos ao redor. Mas nunca me esqueço, da cena do intervalo: eu, elas e mais outras meninas. eu simplesmente ignorada em um canto qualquer da mesa enquanto elas se divertiam com as outras meninas. Me senti um fantasma e a Arielle veio brincar comigo fazendo "buuuh", me chamando de fantasma. Começou nossa amizade.
A Arielle sempre foi meio fria. Ainda mais fisicamente, eu sempre quis abraça-la e nunca tive coragem de pedir um abraço. mas isso não impedia de eu gostar muito dela, da amizade, das listas que a gente inventava e dos jogadores de futebol que ficavamos idolatrando. Sempre andavamos juntas, as vezes algumas se juntavam a nós, mas nunca durava. Só a gente suportava ficar o intervalo inteiro no banheiro com "medo" do pátio. Uma vez, a Victória se juntou novamente e dessa vez foi diferente...estavamos nos afastando cada vez mais e brigavamos cada vez mais sem motivos. Eu tinha sido trocada. acho que a melhor palavra é trocada. Porque quando deixamos uma pessoa para outra, somos trocados. Sei lá.
Comecei a andar com a Marina, mas não deu muito certo. A Marina era popular, ficava com vários meninos e eu era magrela, estranha com 2kg de lápis no olho. Até que durou. Logo em seguinda, engatei em uma imensa amizade com a Camila. A Camila também estudou comigo na pré-escola mas nunca fomos de conversar. Nossa amizade é uma das coisas mais bonitas que tenho lembrança. As madrugadas fuçando na internet, as fotos idiotas, o jeito que só ela tinha e principalmente, o abraço que só ela tinha. Por uma idiotice, senti um afastamento um tempo depois e me separei dela e de outras meninas. Eu estava só e a primeira pessoa que me pendurei foi no meu novo namorado. Eu tinha a Amanda (2), que era prima dele e eu gostava de conversar com ela e adorava seu jeito carinhoso. Mas minha obsessão pelo namoro me levou a fechar os olhos e ignorar qualquer laço amigo.
Comecei a conversar com a Evelyn pela internet, eu havia estudado dois meses na mesma sala que ela e só depois de um tempo fomos conversar direito. Confesso que eu era louca pela sua vida, seu orkut e seu fotolog. Nos encontramos, saímos, fomos atacadas pela Turma da Mônica e foi o começo da dupla mais inseparável do momento. Carne e unha, metade da laranja, alma gêmea, lado a lado. Praticamente passavamos todos os fins de semana juntas! Nas minhas experiências mais bizarras, ela estava do meu lado. Éramos amigas do Bruno, íamos no parque e faziamos besteiras, coisas erradas. Ela começou a namorar e cada vez mais sumia. E só não sumiu porque não sumiu mas não é mais como antes.
Então conheci a Marilia através do orkut de um conhecido (colega? amigo?). Eu não a perdi ainda.
Hoje, tenho contato com quase todas. Não tenho mais amizade de antes, do jeito que eu queria...as vezes eu as vejo, as vezes faço uma confissão, as vezes dou risada. Sempre "as vezes". Tenho algumas em que confio mais, mas nenhuma que se compare ao que essas meninas foram pra mim. Porque eu estou acostumada a ser "trocada", que as tirem de mim ou que simplesmente elas vão embora. Já me disseram que isso acontece porque sou possessiva, porque não tenho paciência, etc. E eu só acho que elas foram porque foram. Não as culpo e sei que algumas estão aqui ainda. Eu as amo. e enfim, o motivo de eu estar escrevendo tudo isso, é porque estou sentindo que minha atual amiga mais próxima está indo também...e pelo mesmo motivo. Outra pessoa.

domingo, 7 de setembro de 2008

Meu Chão

Chão, esse chão que você já ficou deitada, se retorcendo de dores internas e chorando sem parar, deixando o chão levemente molhado. Esse mesmo chão que você dançou as piores músicas ou suas músicas preferidas, semi-nua, sem ninguém ver. O chão em que seu antigo namorado passou muitas vezes, das vezes que ele estava ao seu lado, das vezes que ele pixava seu guarda-roupa e sua porta. E também esse chão que aquele encontro casual foi presenciado, em que você prefere esquecer, como tentou esquecer aquele dia...que no final você só conseguia tropeçar. Todo mundo pisou naquele dia, aquela galera que fingia fazer um trabalho e que na verdade só estava rindo e fazendo piadas. Que você brincou de Barbie, montou histórias e fez casinhas. O chão que você se agachou para vomitar e sentir tudo indo embora, finalmente. Você também se ajoelhou nesse chão, pra pedir a Deus, em desespero. Chutou, quebrou, arrebentou, amou, pulou e talvez dormiu.
Esse chão. Meu chão, em que foram feitas tantas coisas. Por enquanto, não vou sair daqui.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ETC

Eu começo achar tudo isso muito estúpido quando paro pra pensar. Porque parar pra pensar, pra mim, é parar pra viver. nós vivemos ligando tudo no piloto-automático e só nos damos conta do que estamos fazendo quando pensamos. Algumas pessoas quase nunca pensam, outras pensam de vez em quando e o resto pensa o tempo todo, como é meu caso, que ultimamente por não ter nada melhor pra inventar, fico pensando, inventando pensamentos, hipóteses e coisas do gênero.
O caso é que tudo começa a ser muito idiota: o sonho que eu tive que é algo improvável, a "provinha" de matemática em que eu não sabia nada e fiquei muito puta porque ninguém ao menos me passou uma colinha. (me alivia o fato da aula de sociologia me fazer tão bem, por eu entender e associar tudo que o professor diz). A merda daquela escola em que 50% deviam queimar no inferno, 20% cuidarem das suas vidas, 20% mudarem sua personalidade porque ainda vejo esperança que uma mudança os tornem melhores e o resto fique como está, porque já está de bom tamanho. As pessoas que me incomodam que não tem a minima relevancia na minha vida e acho que poderiam sumir que eu ia adorar. Na forma como as pessoas são burras pra subir a escada rolante de um metrô, se empurrando e não fazendo algo inteligente como uma fila ou sei lá, qualquer coisa menos idiota que tentar um lugar. Minha mãe que agora deu a loca de miar o show quando estou com o ingresso na mão, fazendo eu chegar pela centézima vez no trabalho chorando, não pelo show, mas por toda a irritação que minha rotina está fazendo com minha cabeça. A menina que eu vi no metrô que a vista parecia puro estilo, mas a forma como ela rebolava e se mexia deu pra notar que ela se produziu e que estava se achando por isso e tirou todo encanto que ela poderia ter (do que eu to falando?). Sem contar aquelas babaquices que eu penso todo o dia que acabam na minha auto-satisfação, se é que você me entende.
Enfim, acho tudo isso uma droga e pensei hoje mesmo que eu deveria enfiar minha vida no rabo mesmo, pelo menos eu sofro alguma emoção. Mas nem ânimo e paciência pra isso eu tenho!
Pra acabar meu dia, vejo um cara com sindrome de down misturado com alguma retardamento, sei lá e aquilo me pareceu tão triste e eu me senti uma merda por reclamar de tudo isso sendo que tem gente na pior. Odeio egoísmo, odeio. E isso me deixa mais irritada ainda.
Queria fugir pra outro país, porque eu amo essa cidade e só trocaria por um lugar fora desse país mesmo. Se eu tivesse uma "vida nova" (que tosquera, clichê), as coisas poderiam começar de novo e nossa, é inimaginável.
Mas por enquanto, eu só quero uma coisa que está bem longe de mim por enquanto, ou pra sempre mesmo e enquanto nada acontece eu vou continuar achando a mesmice e a rotina umas filhas da puta e procurando meios de ficar mais feliz.

domingo, 31 de agosto de 2008

e muito mais

Meu Deus, me ajude. Porque eu tenho sido forte, muito forte. de uma força que até me machuca, maior do que eu, que as vezes nem eu sei lidar com tanta força que tenho criado. Não procuro mais coisas impuras para me consolar, não procuro mais prazeres. Eu só choro. choro para limpar minha alma, para me desintegrar, até a angustia me perfurar...porque a única coisa que posso fazer é chorar. Me ajude, Meu Deus. porque essa tarde, depois de sustentar aquele meu vicio, aquela minha ilusão, aquele meu desejo, eu entro no carro e está tocando exatamente uma música daquela banda! daquela banda! se isso é um sinal que venho te pedindo, obrigada. Porque eu interpretei da forma mais viável possivel.
A mesmice me cansa, e a força me faz acordar todos os dias de bom-humor, com algum pensamento na cabeça e a monotomia para me assolar. Mas eu tenho tido tanta paciência, esperado, até criei um limite. Não deixe que eu me frustre, porque eu nem sei aonde posso chegar. eu nem acredito que sustentei essa ilusão, nem acredito a que ponto cheguei. Porque eu tenho sido forte, muito forte. E eu só quero uma coisa, que por sinal não é pecado nenhum. é simples e é muito mais.
me ajude.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ultimamente

Hoje me apaixonei 4 vezes. porque eu me apaixono quase todos os dias por carinhas no metrô. um era loirinho, o outro cheiroso, um era muito bonito mas eu fiquei de costas pra ele e o último...era muito parecido com "ele". eu acho, porque nunca o vi para comparar, mas me lembrou muito e eu fiquei brava quando ele desceu na estação. Idiotice.
Ultimamente tenho me sentido sozinha. Nem o metrô lotado tem me incomodado. nada muito diferente acontece, as vezes algo inusitado e só. segunda-feira eu o procurei. O andar foi agradável, a conversa foi agradável, o abraço foi agradável. a única coisa que eu descobri que não é agradável, sou eu. Quis chorar com isso, achei que ia surtar, mas fiquei bem e só lembro disso as vezes.
Ultimamente eu tenho lido, feito meus desenhos e tomado café antes do trabalho. e o que me agrada é ler, fazer meus desenhos e tomar café antes do trabalho. Tenho feito esforços para trabalhos escolares, e puta que paril, lembrei que amanhã tem prova.
Ultimamente, a hora mais legal do dia é a hora de ir pra cama antes de dormir. porque eu passo alguns minutos pensando em coisas improváveis, nele, fantasias sexuais e não-sexuais, a vida que eu quero, o sentimento que eu quero, o carinho que eu quero.
Ultimamente o foco tem sido eu. isso é bom, mas eu não piro mais e quando piro, é sozinha, nem conto mais essas coisas pra ninguém. Ninguém me ajudaria. Eu não tenho ilusões, mas tenho desejos. e só o que eu realmente quero pode me ajudar agora.

domingo, 24 de agosto de 2008

a prioridade sou eu

Vai logo. Se mata, faz drama, reclama, se faça de otário. Fala que eu estou colocando minha vida você sabe onde, me julga, critica, fala coisas sem no minimo saber. Eu só vou estar observando. Observando de braços cruzados, uma das sombrancelhas arqueadas e olhar indiferente. vocês já não podem me enlouquecer. Estou cansada de pessoas. pessoas que me fizeram ter noites de insônia e um dia inteiro de pensamentos. que hoje em dia, não me acrescentam em nada. puro desperdicio aquela ira. Mas pode tentar, eu não ligo, agora eu só olho...olho sem raiva e sem sarcasmo, apenas vou pensar o quanto seu tempo deve ser vago para perder tentando me ofender.
Não vou chutar tudo e bancar a rebelde. Estou aqui, estou na minha. veio pro meu lado? só vou te olhar de canto. É o máximo que posso, máximo que eu consigo. agora eu senti o que é bom, que exageros fazem mal e que minha índole não é tão ruim assim. eu só estou atrás de satisfação intensa, que nada mais é que felicidade. Sei muito bem onde está e é pra lá mesmo que eu vou buscar!
A prioridade agora sou eu.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

adorável ódio

Quer saber? eu te odeio! Não, desculpa, eu não te odeio. mas tem um monte de coisa em você que eu odeio, me irrita e não sei porque, me pertuba. Não tenho nada haver com isso, mas eu queria falar um monte cada vez que vejo os absurdos. Quer sempre ser uma pessoa que transgride as regras e bons costumes, nunca é normal, nunca está normal. Se está feliz, está exageradamente feliz, quer jogar isso na cara de todo mundo, quer ser o ser humano mais foda da face da terra. Se está mal, é alguém deprimido, mais triste, que mais sofre e ninguém tem maiores problemas, só você. Sempre tem exageros em tudo que faz, tudo mesmo. e ainda vem atrás de mim. Eu quero arrancar um olhar de ódio sobre tal quando vejo que está de novo atrás daquelas pessoas, parece provocação. e ainda vem atrás de mim.
Não tenho coragem de falar isso pra você, porque eu jamais conseguiria encarar aquele jeito sarcástico e chato toda vez que vou te criticar. Como se estivesse pouco se importando. nunca quer ouvir criticas sobre si, nao aceita opniões. Só aceita se quando nelas, está certo(a).
Sinto perdendo meu tempo falando a respeito, mas pelo menos futuramente, eu talvez não sinta mais isso por estar desabafando. E o que mais me irrita, é que eu te amo. e deixo todos esses defeitos passarem, quando está por perto. Porque quase sempre, ainda vem atrás de mim.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

retrato de um sonho

Ela se encontrou com ele no mesmo lugar por onde passara uma série de vezes. Era a primeira vez que o veria. Estava anciosa, pensava se estava realmente bonita, sua roupa caia bem? afinal, tinha colocado a melhor que poderia. Seu delineador não borrara, seu cabelo continuava bonito, não tinha como estar melhor. Quando encostou na catraca, reconheceu aquele rosto de longe. Ele parecia observador com o ambiente e ao mesmo tempo, parecia procura-la no movimento dos olhos. Sentiu que tinha ficado muito tempo parada e que outras pessoas queriam passar e foi adiante. Parou num canto, quis ficar observando aquela figura, aquele rapaz, aquele desejo, aquele...aquele que ela tinha sonhado inúmeras vezes, agora estava ao seu alcance. Seguiu em direção a ele e quando estava bem perto, ele notou sua presença. Ela parou, sorriu o seu melhor sorriso e virou a cabeça de lado num gesto meigo, até que ele fez algo que ela queria tanto: mostrou seu sorriso, aquele mais bonito. Foi bem pra perto dela, ela abriu os braços e eles se abraçaram. Ela riu e disse "oi!", ele parecia estar seduzido pela figura dela e só a olhava, seus olhos, sua boca, a estatura média e meiga, as roupas que caiam tão bem nela e só depois de muito olhar, respondeu o cumprimento. Depois começaram a conversar e saindo da estação de metrô, o levou até a avenida. Tinha programado tudo, o levaria nos seus lugares preferidos, a uma exposição e depois tomariam um café. O dia estava uma delicia, fazia sol, mas não dos fortes e o céu estava muito azul. Eles andavam lado a lado conversando de todos os assuntos, e ela que sempre tinha como caracteristica o seu jeito empolgante, comunicativo, agora conversava falando bastante, porém timidamente, abaixando a cabeça as vezes ou os olhos. Ele sempre olhava pra ela quando ela dizia algo, demonstrando muita atenção, mas sempre que olhava pra frente, ela aproveitava para o observar com muita ternura. Foram a exposição, ficavam em silêncio as vezes, observando as fotografias e os quadros. Faziam comentários e ela sorria de um jeito misterioso. Ele enfim, começou a colocar as mãos em seu ombro e as vezes enlaçar o braço em volta de seu pescoço, sendo muito carinhoso. Ela surgeriu o café e ele ficou animado com a idéia. O lugar era aconchegante e a mesa deles era em um canto reservado e com as luzes amenizadas. Ela continuava falando da forma timida mesmo o fazendo rir muitas vezes com sua conversa simpática. Pediram café. A conversa ficou mais íntima e ele arrumou o cabelo dela atrás da orelha, parando a mão em seu rosto. A mão quente do rapaz causava um efeito estonteante e as faces da moça que já eram rosadas, pareciam ainda mais saudaveis. Ficou olhando o rosto de menina-mulher dela por muito tempo e soltou "você é mesmo linda". Ela corou mais. De repente, quando ela mal pode notar, as mãos de ambos já estavam juntas e eles se olhavam intensamente. Por dentro, seu peito arfava uma emoção que ela nunca poderia explicar e isso aumentou mais ainda quando ele disse "se eu pudesse ver esse seu sorriso todos os dias, seria uma pessoa realizada". Abaixou os olhos, olhou pra ele nos olhos "exatamente como eu imaginava, como eu queria, ou melhor" disse baixo. e chegou mais perto, deixando os lábios selarem. Foi um beijo intenso e não muito demorado. Depois disso, foram a casa dela ver aquele filme. Ele passaria a noite fora. ela ficava no sofá e ele no colchão que ela improvisara pra ele, no chão da sala. Estavam já de pijama e falavam do filme. Ele disse "o que você está pensando agora?", e ela ousando "que queria estar mais perto de você". Ele a puxou pelo braço para o colchão e agora sim, estavam perto um do outro. Olhou e depois o beijou. Dessa vez com vontade, além de ternura, tinha muito desejo, queria explorar tudo, exatamente tudo. Fizeram o que tinham direito de fazer e fora a melhor coisa da vida dos dois. e depois de um tempo que estiveram deitados e abraçados, ele disse "você sabe que estou aqui por você, né? e agora sei que quero ficar". e ela só conseguiu responder "sim. gosto tanto de você...".
Dia seguinte o casal saiu e ele começou a dizer todos os planos que tinha para os dois. Coisa que ela nunca imaginava passar na cabeça dele. sim, seu sonho havia realizado. e dali pra frente, ela sabia exatamente o que fazer.


ps: é realmente ótimo retratar nossos sonhos e desejos antes de dormir numa história na terceira pessoa. isso tudo, eu sinto.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Calling Dr Love

Ó, estou te ligando não pra você me mandar alguém ou nunca mais aparecer. Quero te pedir um favor, ok? quando estiver pra chegar, quando o amor de verdade for aparecer, me avisa? Manda um SMS, um scrap (mas eu prefiro depoimento, mais reservado), liga, qualquer coisa...mas me avisa! Senão fica muito complicado, eu nunca sei quem é o certo. Estou há mais de um ano sem sentir o que Vossa Senhoria nos serve, portanto, seja cauteloso comigo. Eu sei, eu sei, eu te evitei por um tempo, mas pô, eu estava liberta e queria outros ares. Creio que não será mau comigo por causa disso né? Digamos que te dei férias. Pois então.
Queria te perguntar também se vai demorar, mas ai já seria demais...e muitas pessoas devem te perguntar isso. Mas não é minha prioridade, não estou desesperada. Só preocupada em aonde vou errar ou acertar, portanto, preciso de aviso prévio. Vai que eu me confundo. Não se esquece hem!
Beijos e me liga.

sábado, 9 de agosto de 2008

Olá amigo autista: Bem-vindo ao mundo!

Esse mundo pode parecer estranho por algumas vezes parecer encantador e em outras, tenebroso. Composto de alegrias e tristezas, posso dizer que a maioria me entristece. A pior, entra as mais malditas, é o ódio. O ódio é desejar mal, é desejar morte ao próximo. Eu só tenho 13 anos, conheço muita coisa, mas não entendo quase nada. O mundo é constituido pela nossa essência, você escolhe. Um local só é bom quanto tem pessoas boas, é tudo ligação. Caro, voltando as "coisas" do mundo...o mundo é lindo. Porém horrível. Lindo quando todos sorriem. Mas não se deixe enganar por sorrisos. Alguns são hipócritas. Me entende agora quando digo lindo e horrível? Muitas vezes você irá subir montanhas, ver diversas árvores, toda flora e gritar que o mundo é maravilhoso. Horas você irá ver guerras, tiros e vai desejar se ensurdecer, irá ver crianças passando fome e vai querer ser cego. É ironia. Como disse, quem faz o mundo é você.
E como eu faço meu mundo? Hm. Boa pergunta. Tento não incomodar. Nem todo mundo é paciente, e isso não é 100% eficaz. Minha vida que eu tenho, me permite sorrir e chorar. Acho o mundo banal, mas como não quero assustar ninguém, posso dizer que é divertido. O mais lindo no mundo é o gesto de amor. O amor é simples. É estender a mão e querer fazer o outro sorrir. Não se engane. Deixe tudo fluir. Deixe as vezes que peguem na sua mão. Permita ser amado. E se permita amar. Atenção! Não dá para amar o outro sem se amar. Se ame, se respeite. O mundo as vezes quer machucar você, começando por sorrisos. Veja a proposta, pense: "eu estou me respeitando? e o outro?" Não é dificil. É só analisar.
Quando eu me alegro? No mundo nós nos alegramos com as pessoas, animais, fenômenos. As pessoas que sorriem e você sabe que te amam, ou ouviu isso. Os animais...são simples. Qualquer gesto é motivo para nos alegrar. Fenômenos. A simples chuva. A água está caindo do céu, uau! Incrível, sinta isso! O sol que aparece lindo no céu, lindo azul. O mar, rios, é tudo para se alegrar. Você vai descobrir.
Em determinado momento de sua vida você vai gostar de alguém. Que não é do seu sangue. E vai deseja-la em seus braços, e a cada movimento próximo é uma emoção. Você vai me entender quando os lábios se tocarem. O coração dispara. E você vai deseja-la cada vez mais e mais próxima de ti. Mas isso hoje, se perdeu um pouco. Não. Perdeu-se muito. Não há mais essa ansiedade, esse mistério. É rápido. Os lábios não se tocam mais, é como se fossem dilacerados, até ficarem gastos de tantas bocas. É triste.
Quando me entristeço? Posso dizer que também com pessoas e algumas vezes fenômenos. As pessoas magoam, são más. Querem seu mal, desejam sua morte, abominam a sua existência. São desocupados! Os fenômenos causam destruição, mas a maioria é culpa do ser humano. Se não fosse o homem destruindo o que é lindo, não teria tantos furacões causados pelo "efeito estufa"!
É tudo isso. Mas há mais. Muito, muito, muito mais! Mas sabe de uma coisa? Vou deixar para você descobrir. Uma das maiores coisas da vida, é descobrir. Descobertas. É sempre gostoso perder de uma ansiedade para uma descoberta. Como disse...omundo está em suas mãos, você o constitui e é a sua essência. Seja bom e ele será bom, seja mau e ele será mau. É simples. Mas tuuudo tem consequencia, o que você fazer hoje vai pesar amanhã. Mas uma coisa é certa: descubra, veja como é, decida-se e faça! Faça se for ao seu gosto. Não faça nada porque os outros querem. Ah! Já ia me esquecendo. Há uma coisa que Deus no deu. Deus é maravilhoso, Ele pode te ajudar, sempre confie e converse com Ele. Pois então, Ele nos deu livre arbítrio. Faça o que quiser. Tudo lhe é lícito. Mas tudo é consequencia, ação e reação.
O que você quer? Já disse demais, é sua vez. Forme sua idéia do mundo. Nunca perca a consciencia e boa sorte!

(redigi esse texto no fim da sétima série, quando tinha 13 anos. O tema da redação era algo de apresentar o mundo a um autista. Creio que nunca entreguei por ser fim de ano e etc. Me supreendo com a maturidade que eu tive pra escrever tudo isso e como hoje eu esqueci de tanta coisa importante...mas isso já é tema de outro post.)

sábado, 2 de agosto de 2008

algo incrivel

Vou a caminho com uma vontade que algo incrivel aconteça. Pego metrô com eles, digo coisas engraçadinhas, vou rindo, contando do meu dia. chego, procuro o que beber, quero rir, quero fazer alguma besteira pra rir no dia seguinte, nunca sei direito o que eu quero na verdade...aqueles 5 minutos que esqueço dos meus problemas, tudo perde o sentido e eu só quero felicidade. eu vejo que não está tão legal quanto imaginei, tento agradar mas parece que tudo está travado e quando querem me agradar sou eu que travo. Me olho no espelho, estou horrivel, melhor prender o cabelo. observo ao redor, alguém me atrai e fixo os olhos. Não passa disso, apenas admirei. olho pra atrás, elas ainda estão ali. Pelo menos não vou me perder delas. Não sei o que dizer, o que fazer, tento me mexer, dançar ou pular mas estou imóvel por dentro, esperando algo incrivel. fico parada, observando a banda, um pessoal com umas câmeras fotográficas amadoras mas que passam por uma profissional dando vários cliques, enquanto seguro um copo que eu não faço a minima do que tenha dentro dele. Não sei cantar a música, vejo uma conhecida e só dou oi. Faço coisas de prazeres momentâneos, mas que droga, essas coisas já não me satisfazem por completo, sempre falta algo a mais. Boa era a época que me contentava com pouco. Ou não. Vou embora discutindo, nervosa, irritada, o alheio me irrita e as coisas são fúteis. não estou sã. quero minha casa, comer, ver se tem alguém pra conversar na internet e dormir. ao contrário, eu brigo, discuto, ofendo sem querer, acabo me caindo em lágrimas e fazendo o que mais odeio: confessar o que estou sentindo claramente. Meus planos simples para os fins de semana se tornaram vapor e eu agora estou redigindo um texto idiota. Estou brava e sem paciência com as pessoas, principalmente aquelas que não tem muita relevancia na minha vida. Deixa pra lá. Só não é bom ficar esperando que algo realmente incrivel aconteça.

terça-feira, 29 de julho de 2008

hahaha

hahaha. eu fui numa festa, tomei um porre e estou de ressaca. hahaha. estou cansada, andei muito hoje. hahahaha. amanhã eu tenho aula. hahahah. minha mãe está brigando comigo. hahaha. você é um amor, oooun. hahahahah. eu gosto desse filme. hahahaha.
isso é o que a gente sempre fala.
hahahahha. eu te quero aqui e agora. hahahaha. quando vou dormir, penso em você antes. hahahhaa. tenho fantasias com você. hahahaha. sonhei que a gente se catava. hahahaha. porra, quando você vai ser meu? hahahaha. quero você pra mim. hahahaha. te desejo todos os dias. hahahaha. te quero, anseio, peço, sonho dormindo, sonho acordada com o dia que vou te abraçar, te fazer rir, soltar um sorriso, ver esse seu sorriso mais bonito do mundo, até quando vai enrolar? penso em você todos os dias, não to me aguentando, eu quero você! eu quero! hahahahhahaha.
isso é o que eu queria falar pra você.

sábado, 26 de julho de 2008

pretérito imperfeito

Engraçado tudo isso. as vezes me pego observando seu orkut, fotolog e não entendo o porque. eu devia ter muita raiva de você mas eu só consigo ficar chateada. Talvez eu não consiga me libertar porque foi a primeira e única pessoa que é simbolo de algo que levei a sério na minha vida. Uma pessoa que eu levei a sério (até demais). e agora que não existe mais nenhum contato entre nós, eu me pergunto por que? acho que se tivesse eu não ficaria tão paranóica. se respondesse alguma coisa, eu ficaria mais calma dentro de mim. Não entendo as vezes, alguns desejos e pensamentos que tenho de te encontrar por acaso, te cumprimentar, conversar, perguntar como está a familia e se ainda faz as mesmas coisas que fazia antes...quem sabe, trocar um contato e te beijar de novo. Porque a lembrança do seu beijo é meio vaga mas eu nunca esqueci nossa intimidade! Se eu for ter outro relacionamento, a intimidade tem que ser igual a que tive contigo. sem receios, vergonha, puro, muito amor e muita vontade de estar junto. Me fazia rir da mesma forma que sabia me fazer chorar, enlouquecer, ficar histérica a ponto de ter que ser controlada por algum remédio. O tanto que você me fez bem, você me fez mal. E depois de ter largado a mão, deixado meio de lado, ficar cansado, eu acabei com isso, sempre pensando que fiz um bem a nós. Parece que teve mágoas mas eu agi certo. Era insuportável.
Creio eu que você nunca vai ler isso e se ler, não vai entender que é pra você. Mas deixa pra ficar no ar mesmo. Se um dia for pra conversarmos de novo, estarei aqui. Meu querido Ex.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

ponto

Não tenho palavras que expresse. Não é mais vazio, sozinha, vontade de ficar sozinha ou repulsa. É solidão. Não gosto dela (solidão), me deixa triste, vaga e distante.
Hoje seria uma data comemorativa. Estou feliz por não ser, mas é tão chato andar por ai sozinha...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Contra a velocidade

24 horas tem sido pouco pra mim. O tempo tem passado e eu fico cada vez mais perdida dentro dele. Me assusta ver as horas, os dias, as semanas passarem e eu continuar na mesma. Muitos planos, muitas idéias, muitas (malditas) expectativas e nada mais. Só fica nisso. Até o que ia escrever me fugiu a mente. Muita informação pra quase nada! Planejava coisas no inicio do ano, agora estou na metade dele e não fiz nada...perdi meu tempo também com nada. Tenho medo da velocidade do tempo, desses momentos sucedendo rápido demais, de estar em um lugar e lembrar que daqui a pouco estarei em outro e num piscar de olhos já estou no outro. ontem pela primeira vez em muitos meses, tive uma recaída nas emoções, choros, sensibilizada. e parei pra pensar a quanto tempo fazia que não sentia aquela sensação: 9 meses, talvez. se eu for "otmista", porque na verdade, faz é mais de um ano. É muito tempo, é muita coisa pra se fazer e eu fiquei guardando coisas dentro de mim, me dissimulando, mostrando que eu "não ligo" ou não me importo. era real, mas foi muito tempo por algo que nem é tão bom assim. Tenho medo. medo de o tempo passar na minha frente e eu ficar pra trás, das coisas não acontecerem pra mim, de ter um futuro frustrado. tenho tanta vontade de agir, tanta coisa pra viver. Só quero ficar lado a lado com o tempo, seguindo, aonde quer que for e até onde ele for...pra mim, é claro.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Na espera

Eu nem conseguia acreditar. Lá, contando sobre meus sentimentos e pessoas a ela. ela! coisa que eu nunca faria, nunca tive coragem, tinha medo...foi um momento ótimo, nem me importava se eu estava de pé ou se o sol incomodava meus olhos. Apenas dizia, pausadamente, ouvia e sentia a maior ternura do mundo. Fui embora para casa satisfeita, feliz e apesar das coisas que me incomodavam, aquilo tinha me deixado melhor.
Mas nunca somos completos. a noite sempre é uma tortura, onde estirada no sofá, procurando algo na TV, eu me pergunto: até quando? Até quando vou ficar esperando algo que talvez nunca venha a chegar? enquanto eu acho que o conheço e fantasio inúmeras coisas. Isso me cansa, me consome, me faz sentir mais uma. É tudo culpa desse sentimento ridiculo que eu evito, sentimento que tenho vergonha de admitir, algo que me deixa feliz e ao mesmo tempo me irrita, me faz sentir fraca. Talvez fraqueza mesmo, seja essa vergonha. Fico de saco cheio e vou dormir. Amanhã quem sabe, ou senão quando chegar em casa, ou semana que vem, recebo uma novidade. A novidade que eu tanto venho a esperar...me conformar? por favor, não. E quando procuro consolo, penso na conversa que tive com ela. Aquilo sim, me deixou feliz!


(não acredito que fiz uma postagem a respeito disso)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Como nunca fiz

Era um sábado, um sábado de manhã. senão me engano tinha combinado 10:30h na catraca do metrô com eles, e como sempre, cheguei atrasada. Estava lá, ele e ela. fomos para Santa Ifigênia, eu fui atrás do que precisava, depois ela foi atrás do que ela precisava e ficamos esperando por um tempo as coisas dela serem resolvidas enquanto eu ficava olhando o atendente bonitão. A sala estava quente e cheia. Quando saimos de lá, decidimos ir na Galeria do Rock. chegando lá, decidi ir atrás da tinta verde para meu cabelo, demos muitas voltas, estavamos entediados e todos pareciam incomodados. Consegui comprar e para lembrar a outra vez, surgeri a ele que passassemos no banco. enquanto ele verificava o saldo e ela andava fazendo estripulias, eu escrevia num pedaço de papel o nome dela seguido de um coração. Dei o papel a ela e pedi que guardasse. Não lembro da roupa dela naquele dia, mas deveria estar com aquele óculos...é, realmente eu não lembro. Fomos ao Shopping Light conversando e sentamos em frente ao Mc. Ninguém se decidia quem iria pegar os lanches, juntavamos o dinheiro na mesa, enquanto ela ficava falando dos códigos que os funcionários do restaurante falavam para pedir um lanche de "pão, carne e queijo". Fomos eu e ele. Conversando e rindo do jeito que as pessoas se moviam, como sempre, sempre foi o que a gente faz de melhor. Voltando a mesa, comemos, conversamos e falamos do nosso professor de Física, que por um incidente era primo dela. aquele professor avoado. era engraçado e agradável, estar com os dois me trazia felicidade. Na praça de alimentação, onde estavamos, uma moça cantava num mini-palquinho, canções bonitas, e sua voz era agradável. De repente, no meio de muitas conversas (ou não), ela virou e disse: "Ah gente, eu amo vocês". Ficamos perplexos e sem jeito, abraçamos ela, sentados, ali mesmo e eu percebia que ela chorava. eu sentia vontade de chorar também, mas nem sempre meu corpo reage. Tocava uma música romântica ao fundo. Foi um momento bonito, nos entreolhamos com ternura e era uma sensação boa. Acho que posso dizer, que naquele momento, eu senti a sinceridade dos sentimentos. Nós 3, ali. Palavras sinceras, abraço sincero, olhares sinceros. E eu sinto esse momento de um modo muito forte dentro do meu peito, dentro da minha mente. Era puro, não tinha cobranças e nem julgamentos. eu me alegrava com aquela pureza e simplicidade que as coisas foram tratadas. eu queria que se repetisse...eu queria sentir isso de novo. não quero pensar que foi ou é um erro. que foi ou são mágoas.
Quero olhar naqueles olhos novamente, pedir perdão e abraça-la como nunca fiz.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

um dia qualquer

olhando coisas antigas. tudo tão demais: amor demais, pensamentos demais, intensidade demais, cabelos grandes demais, magra demais, namorado que me amava demais, decadencia demais, tristeza demais, angustia demais, namorado idiota demais, mudanças demais, radicais demais, outra vida diferente até demais.
Tudo mudou, há 1 ano atrás eu me lamentava por aquele rapaz estar longe, tanto de distância como de sentimentos, e hoje eu sinto enojada se tiver um. E toda aquela dor, todo aquele sentimento que eu nunca mais consegui sentir...ou consigo? sempre tenho essa barreira, esse limite. Eu começo a ficar com medo, cada vez que paro pra pensar no que eu era. Na verdade, o medo é ver o que eu estou sendo, ou que sou. Do mesmo jeito que existem limites dentro de mim pra viver romances, não tenho limite de me entregar ao que não presta. ao que é nojento, sujo e prazeroso. não o que trás felicidade, e sim, o que trás prazer. acabo machucando, iludindo e me passando por sórdida. eu juro que tentei! eu juro que tento! Não posso, não dá.
e hoje, é um dia qualquer, um dia comum...não tenho o que procurar, não tenho porque esquentar a cabeça. neutro. o que me consola, é que ainda tem alguém que pode ocupar minha cabeça. mas está tão distante e as vezes acho que é tão utópico, espero que não, vou esperar. Enquanto isso, vou continuar sendo assim. Desculpa.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

saudades...

| ev+ce | diz:
amo vc bah! nao esquece disso nem pense q nao existe maiis minha amizade por vc NUNCA =D

já posso dormir feliz.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

No surprises

Me disseram ontem que pareço que faço as coisas escondida do mundo. e eu respondi "as vezes, é o que eu prefiro mesmo." Apesar de demonstrar pensamentos, eu fiz tudo sem muita exposição, sem que os outros soubessem detalhes. Por opção própria. E me doía o sentimento que eu sentia, por eu não conseguir ser a altura, por eu ser machucada e quebrada. Por ter receio e ser quase indiferente. Por não sentir nada além de compaixão. Eu nunca quis magoa-lo, mas o desejo palpitava sobre mim, as vezes o chamava apenas pra saciar meus desejos e depois tira-lo de casa, da presença comigo, enojada, sentida e repulsa. Não me culpava por isso, mas não me sentia bem. Nunca foi da minha índole, mas era enjoativo. Aquele romance, a idéia de ser um romance me sufocava. Suas declarações, seus choros, suas palavras quando estava entorpecido, me doía mas eu no fundo não me importava. Sempre mantive a dúvida sobre o que ele falava, nunca soube quem ele era, nunca quis acreditar em tudo. E por mais que tudo que acabei de saber ter me deixado em choque, eu não estou surpresa. É a cara dele. Sinto em dizer agora diretamente: Você fracassou. Seu plano, dessa vez, não deu certo. Essa atitude foi um tanto previsível, sempre pensei comigo que um dia voltaria a ser como era ou algo parecido. e foi a segunda opção, ser dissimulado e oblíquo é o que você consegue ser. Não estou atirando, julgando, é a primeira vez que não. Mas o sentimento que eu tinha, agora, mais do que nunca, não muda: Dó, Pena. Suas satisfações e prazeres são limitados e nunca duram. Seu coração não age, não se mexe e você, um dia, irá terminar sozinho. No meio de todas as suas conquistas materiais, porém, sua essência sempre será vazia. Viverá com suas ambições e sem emoção e sem a maior das satisfações: felicidade. É clichê, mas é veridico. Talvez minha missão foi mesmo abrir seus olhos mas eu não me importo. E eu ainda posso te chamar pra me saciar e dessa vez nao vai me doer, porque nada em você é real, não enxergo mais isso. Agora, de verdade.
Apesar de tudo, restou uma dúvida que é se atrás desse plano medíocre seu coração te traiu.
Deve saber do que estou dizendo.

domingo, 25 de maio de 2008

no sense

Já escrevi dois textos e nenhum me satisfaz. Só estou cansada de iludir os outros e nao conseguir retribuir nada. quero me ver livre de novo, isso não é pra mim. Pelo menos não agora, eu acho.
mas deixa estar que amanhã estarei vendo o passarinho colorido.

domingo, 11 de maio de 2008

"Ainda somos os mesmos e vivemos...

Era uma adolescente muito linda, rosto fininho, queixo bem meigo e sempre se queixou das suas pernas que com certeza - como toda jovem - uma que teria as pernas mais grossas gostaria de ter como a dela. Mentia para seus pais quando ia pra danceteria dizendo que ia na festa de aniversário de um fulano. Seu pai um dia pediu pra que avisasse pra onde iria e não ficar indo em festas de quem ele nem sabia quem era. Ela parou de mentir. Dançava, dançava, dançava e como dançava! Era inocente até uma certa época, primeiro beijo aos 15, uma ingênua ousadia. Sabia ter limites, nunca precisou de nada para ser feliz e se divertir nas noites com as amigas, só bastava ser ela mesma. Tinha raiva de certas meninas que não prestavam mas conseguia ter boas e cativantes amigas. Trabalhava, namorava ou tinha casinhos, estudava. Namorou por muito tempo a distância, cartas, paixãozinha até terminar por conta do cara do metrô. Que veio a ser namorado, seu noivo, seu marido. Curtiu seu casamento a sós por cerca de quase 5 anos, até chorar por descobrir que não estava grávida. Decidiu ficar de vez e assim gerou um bebê, que não sabia o sexo, por 9 meses. Quando ela saiu, através da cesária, mesmo dopada de remédio ria sem parar por saber que era realmente uma menina! uma menina! O primeiro contato foi fácil, mamou logo de primeira, sem complicações...foi aqui começou uma nova relação de amor, amizade e companheirismo. Brincavam, cantava canções de ninar, lia gibis e ensinava as cores. Foi assim, uma familia até os 8 anos da pequena, a partir dai o pai foi embora e só restaram as duas. O contato com o pai não era tão grande, e a filha se apegou muito mais a mãe, tinha ciúmes, inventava namorados, causava alguns acidentes. Ela foi muito forte, passar por tudo aquilo nao era fácil. Fazer a pequena filha enteder a situação sem ter que usar as palavras de repugnância que se passavam pela sua cabeça e coração. As vezes, ela tomava atitudes que se arrependia, como isso, ela é só uma criança...mas dói tanto, o que fazer? Elas cresceram juntas, essa fase passou e logo começou: a criança virou adolescente. Beijou, começou a sair, conhecer gente nova, até namorar sério. No começo parecia bem, houve coisas que assustavam mas tudo ok! uma pena que nao sucedeu assim e foi mais outra barra a segurar, quase sempre sozinha, ver a filha cega e sem rumo e sem conseguir interferir. Mais uma vez, a fase passou vindo mais um monte que talvez nunca pare. Mas ela é forte, ela agora sabe conversar melhor, ela ama muito sua filha. Ela se orgulha dela, ela gosta do companheirismo e morreria para salvar sua vida. Talvez se precipite algumas vezes mas além de mãe, ela é mulher, humana. O que importa é que no final, tudo acaba bem. Final? Nao existe final, e se fosse só rosas até seria chatinho. Um dia ela vai sentir falta do histerismo daquela menina. Enquanto ela pode, ela cuida da sua pequena-grande cria.

Mãe, olha o quanto eu sei da sua vida. Mesmo que o que eu mais queria saber, é o que passa pela sua cabeça as vezes. Isso não importa agora, eu só te agradeço tudo que você faz por mim (comecei a chorar agora), tenho MUITO orgulho de ser sua filha. E voce nao acredita as vezes, mas eu adoro te ver sorrindo e quero que você seja muito feliz, realizando teus sonhos. Obrigada hoje e sempre por estar ao meu lado. EU TE AMO DEMAIS, MÃE. muito mesmo.

...como os nossos pais"

fake plastic trees

Isto o desgasta...desgasta.
Ela parece verdadeira, ela tem sabor verdadeiro.
Meu amor artificial de plástico, mas não posso evitar o sentimento!
Eu poderia explodir através do teto se eu simplesmente me virar e correr.
E isto me desgasta.
Se eu pudesse ser quem você queria o tempo todo, o tempo todo...

(tradução de um trecho de Fake Plastic Trees - Radiohead; perfeitos. além de perfeita pro momento)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ufa!

Começou o dia com uma cãibra na perna. levantei num súbito, tentei faze-la parar de doer e voltei a dormir. Pedi a minha mãe pra que eu pudesse entrar na segunda aula e voltei a dormir. Quando acordei, estava com frio e fiquei um tempo sentada na cama, com as penas encolhidas contra o corpo olhando meus pés, até tomar coragem e me levantar. Tomei café com leite e escovei os dentes, pra depois ir a escola. Finalizei um trabalho de Sociologia na aula de Matemática, enquanto fingia prestar atenção fazendo perguntas sobre as contas. Na aula do trabalho, o entreguei e ganhei "Parabéns". Na aula de português nos chamaram pra ver a coreografia da festa junina e fomos na quadra. eu junto com o Bruno e a Karen não quisemos dançar e ficamos matando aula com a desculpa que queriamos 'ver os passos pra ver se queríamos dançar'. Fiquei lá observando e rindo a custas dos coitados que tinham que fazer aqueles passinhos countrys bizarros.! Um deles, meu (ex)amorzinho platônico que me desencantou mais ainda tentando dançar. mas paradinho continua uma gracinha. Suportei o resto da aula de Português, vim pra casa e dormi. Dormi muito bem mas acordei e começou o inferno: minha rinitei atacou, eu estava com frio, eu não parava de espirrar e ficar atônita por conta dos mesmos e meu cachorro havia feito cocô na sala. Fiz tudo correndo pra ir almoçar com minha mãe antes de trabalhar, meu cachorro nao obedecia, acabei dando bronca e sai de casa meio zonza. Tudo estava me irritando, observei uma mãe com uma filhinha e ela me irritava por tratar sua filha grosseiramente, puxando pelos braços como se fosse boneca. Não seis e foi fruto de minha ira momêntanea aquele pensamento, mas depois ficou normal. Li o livro para a escola no metrô e está engraçadinho. Me sentia ofegante, minhas crises de bronquite parecem voltar. No restaurante tirei os óculos escuros e me assustei com as olheiras. Comi pouco. tinha muita carne para servir e eu não gosto. No trabalho foi mais calmo e tinha equipamentos novos e que funcionavam. Ia direto para casa e decidi ir com minha mãe visitar sua amiga que estava há dias atrás enferma e tinha feito cirurgia. Foi legal, engraçado e o remédio que ela me emprestou fez minha cólica passar. Gratificante, eu ri bastante. Depois fui a um restaurante com minha tia e minha mãe tomar caldos/sopas que estavam muito bons. e pra finalizar, um doce de creme, morangos e chocolate.
Um dia cheio de contradições, altos e baixos e mudanças de humor só podia acabar de um jeito: menstruada.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

it's over

Tenho dito isso com frequencia. e parece que foi mesmo o que aconteceu. Tenho pensado nisso sem parar, num turbilhão de pensamentos, desde ontem quando foi dita aquela noticia. A imagem não sai da minha cabeça, o olhar, sorriso e palavras sórdidas. Aquele maldito beijo de judas! Por que você fez isso? Eu sou uma loser mesmo, nunca soube o que queria, nem sei ainda, nunca soube te completar mesmo, eu nem sei o que você queria de mim. No momento eu não sinto mais tanta raiva como antes mas tenho uma certa cólera. Uma repugnância. Uma ironia, um sarcasmo. E sim, isso pode soar pior que raiva. Eu fico péssima em saber que estou mal por isso, saber que continuei arriscando por porra (desculpem o palavreado) por nada. Saber que aquele jeitinho fofinho, meiguinho e alegrinho não passava de uma atitude dissimulada. Ou não...mas que nao deveria ser feita por saber que ia dar tal noticia e ainda mais, saber minha reação, isso é. Finalmente estou sem você. Essa frase não é pra ter soado positiva e nem negativa.
É neutra, um dia ela vai soar de algum jeito. Sabe, era pra EU ter terminado tudo isso, eu já tinha planos. Mas eram planos muito vagos, só seriam realizados futuramente e com muita cautela, carinho pra não machucar ninguém. Porque quem ama, preza e eu nao queria ver ninguém mal. Você roubou minha idéia de acabar, mas acabou da pior forma possivel, dilacerando-me totalmente. Foi como um tapa na cara, seguido de um grito dizendo: FIM! Eu estou perplexa, sim. Demais. Eu nem sei mais como agir. Por enquanto, não quero suas palavras de consolo, de preocupação, eu as recusei mesmo, eu não quero ouvir isso agora. Desculpa, agora não. Agora eu preciso de você bem longe, seu olhar, sua respiração, sua presença. Não quero ouvir sobre você mesmo você sendo a coisa que eu mais tenho repetido na minha mente e pra outras pessoas ultimamente.
Amizade, nem pensar. Não porque sou cheia de frescuras e nao sei perder mas porque eu preciso dar um tempo de você. E ainda tive que ouvir que sou rodada e "Não sei, nunca entendi o porquê gosto tanto de você, assim". Tenho vontade de quebrar tudo quando lembro disso. Não vou te desejar felicidade agora, nem que quebre a cara. Se você acha isso melhor, tá. Você era um mundo diferente de tudo na minha vida e agora eu quero que esse mundo exploda! Se for pra voltar a minha vida, que venha pro meu mundo normal...mas nem sei quando isso pode acontecer, só sei, que agora não.
Eu não consigo sentir mais nada direito. E agora só vou viver, sentir e usufruir das coisas sem ter que pensar em você.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

menina má

Eu tenho agido com certa cautela, silenciosa e com grande mistério. Como eu sempre quis, como nunca tinha feito antes. Eu peguei, o tomei pra mim, roubei tudo que lhe era possivel. Não quis deixa-la de fora, fui sincera aos meus sentimentos, ou não fui? fui. Mas não todos os sentimentos.
Eu deveria como uma menina má me aproveitar de todo o sentimento e prazer, de todos os sorrisos, emoções, momentos, endorfinas e deixar. ir embora. ah, eu devia! AH, eu não consigo. Eu não. Eu tenho um coração autista mas ele palpita e precisa de suas doses. Meu corpo pede, minha alma pede, meu desejo pede. Por que é assim? Me deixa ser normal, vai, ele e eu, minhas gracinhas, travessuras e conversinhas. Inhas, inhas, inhas. Quanta breguice.
Não, não se contenta em ser sem-graça. Precisa impressionar, precisa me fazer ficar louca, precisa ser extravagante, precisa tirar minha rotinha, precisa me deixa em frenesi. Eu quero acabar com tudo isso! Deixa? Vai, eu nem sou tudo isso. Você é, eu sei. Eu não resisto, resista sua vagabunda, quem é a menina má?! Romântica, grossa, mal-humorada, autista, simpática, bipolar, tripolar, polipolar, seca, fria, cativante, critica. VAI! acaba com tudo isso, você pode, aqueles olhos não podem te impressionar. Ou podem? Ou o problema é o outro lado? Ele? é um problema? Prazeres, amores e ternura são problemas? Casual, do jeito que eu gosto. Com carinho, bem devagar, sem pressa, paulistas tem pressa e eu decendo de mineiros, seeem pressa. eu te amo, gosto de você e desejo como ninguém. como ninguém? Ah va, sem levantar egos. Ah va, eles me enlouquecem. Ah va, eu sou uma só. Fora dos padrões de regras e bons costumes. Se fossem iguais, mas tem praticamente tudo de diferente. ai, como eu gosto. ai como preciso acabar com isso. Parece que estou delirando e meus dedos só demonstram meus pensamentos, meu corpo e a minha excitação digitando. Tudo precipitado, impulsivo.

Esse texto precisa de fim, assim como toda essa situação.
Ok, próximo!

segunda-feira, 24 de março de 2008

ps: eu te amo.

Nunca te falei isso, nunca mandei um scrap te dizendo isso, nem uma mensagem e nunca disse no telefone. O sentimento não é explicito e não está na cara, mas o carinho tem crescido a cada dia...hoje eu ri tanto e me senti tão bem, como nunca tinha me sentido antes com você. Ao contrário de me irritar e me deixar brava, hoje eu quis você aqui um pouco mais.
Somos confusos, meio que não prestamos, desencanados. Finalmente, você encontrou alguém a sua altura. Que não se rebaixa e sabe te impressionar. Não sei se é você, mas você me instiga, me faz que eu queira você pra perto mesmo quando quero ficar sozinha. esse nosso amorzinho casual tem me deixado bem, assim como meu café as 7h que acontece todo dia, libera a minha endorfina e mesmo ausente por alguns dias eu o quero sempre.
Nunca te disse nada diretamente sobre meus sentimentos. orgulho? não, a ultima coisa que eu sou é orgulhosa. Talvez receio, mas tem sido tão bom...o que você foi no passado nem tem muita importancia pra mim agora, por que eu não apareci antes? eu apareci na hora certa. Você com seu cigarrinho, dvd na mão, festa da fifi, todo mundo de abelhudo. eu te odiei. filho da mãe, atraente, eu ODIEI. E depois, ah, depois você sabe. Depois daquele dia do rolê, a gente não parou mais.

quer saber? eu acho que eu te amo.

e agora, vazio.

Eu lembro quando namoravamos, e quando tinhamos as crises. E vi uma comunidade no orkut dele 'Vazio Interior'. Como assim? eu era namorada dele e ele ainda tinha um vazio interior, como isso? Se um dia havia dito que eu o completava, pra que aquilo? Bom, não vou questionar a vida dele e muito menos considerar que estavamos numa época terrivel do namoro. E sim, se uma pessoa é capaz de completar a outra capaz de não ter o tal vazio interior.
Por experiência própria, já me deparei completa. Por ele. Mas hoje, vendo por fora da situação, confesso que tinha muitos buracos vazios...eu não enxergava, claro. Mas e todas as vezes que eu chorava por causa dele, as crises de estresse pelas brigas. Quando chegava a escola e só via presença de simples pessoas e não tinha ele, era tão vazio. Não posso dar certeza que o outro nos preenche por completo. Talvez sim, se amar de verdade, um relacionamento sério, um amor de verdade, puro com aquela paixão que acende o desejo - podemos enxergarmos por completo.
Eu ainda não encontrei quem me completasse, atualmente sinto enorme necessidade de ficar sozinhas as vezes. E de repente quero ele do meu lado e de novo ficar sozinha...se me completa? não sei. Quem sabe. Isso tem que partir do outro também...querer te completar e você o completar. De todas as formas: sentimento, alma, fisico. Muita disposição, as pessoas tem preguiça dos outros.

No momento, sinto um vazio interior. Talvez não se deva a nada, talvez a tudo.
Só há vazio.

segunda-feira, 17 de março de 2008

CHEGA!

Realmente, eu confesso. Você é muito especial, e eu gosto demais de você. mas há limites né. eu não nego, que estar com você é muito bom, te abraçar, te beijar. Eu não consigo evitar o desejo de te beijar quando estou com você. Seu jeitinho meio estupido e convencido e ao mesmo tempo lindo e cativante. Seu sorrisinho, sua carinha de 'ahn?'. como é bom olhar tudo isso...
Nos ultimos meses tenho me arriscado por você, brigado por você, eu até menti! e minto. escondo. É, você não é a prioridade, mas eu prezo sim pela sua existência e pelo seus sentimentos. quer dizer, se é que tem sentimentos. esse nosso amor casual, que acontece as vezes, mas sempre desejado. eu achava que era puro e bonito. mas tem muita ambição. eu diria que é paixão (odeio quando sai rimas). Depois do que aconteceu, chega né...talvez por um tempo. se arriscar demais por isso? acho que não. chega.
Eu estava precisando disso, um incentivo pra desencanar, definir minha vida de novo e finalmente conseguir minha meta. (?) eu estou muito confusa, te amo sabe? mas é foda. Não é isso que você quer, confesse. Eu sei que fazia isso antes, mas além de eu ter te falado algumas coisas, eu nao me fodo arriscando.


bárbara diz:
uma hora sente falta e se nao sentir...é pq nao valeu mesmo.

sábado, 15 de março de 2008

o que te faz bem?

o que me faz bem? eu venho pensando porque tem sido assim. as vezes eu acho que a culpa é dele, por ter feito a maior decepção de relacionamentos. ou senão, nunca tive boas referências masculinas. é um misto de carência com retração. estou morrendo de sono, meu cerébro não para, mas está devagar. Amanhã, tantos dias fazendo provas e compromissos, que estou até perdida com o fim de semana. Não sei se quero te ver, mas eu estou com vontade.
nossa, me sinto bebada, nao consigo mais raciocinar e aos poucos vou eprdinde do o controlde das letrsxd r de repentr começo a dormeiefrrrrr....zzzzzz.

terça-feira, 11 de março de 2008

Where'd you go?

Não me pergunte detalhes do titulo. Estou ouvindo essa música agora, ela é tão linda (Fort Minor). a confusão acaba e volta.
você já parou pra pensar em você hoje? Eu não penso mais direito em mim. penso muito e ao mesmo tempo nada. eu só estou querendo ficar mais tranquila e sem muitas emoções agitadas. coisas simples, que fazem eu ter um sorriso singelo. nada forçado.

quero te conhecer, mas tenho medo. as vezes penso que é demais pra mim. ou eu sou demais. ou não aguento. ou a boa é ser autista, fria e calculista como eu tenho sindo de uns tempos pra ca.
na verdade, não é para onde você foi e sim: quem é você?

sexta-feira, 7 de março de 2008

i'm with you

Seja lá quem for, o que eu quero agora é: pegue na minha mão e diga 'pode deixar, eu cuido de você!' e me leva pra onde for. e me faz sentir bem e me faça esquecer de tudo, pode me deixar dopada, só prometa me deixar bem. Seja lá quem for, pode ser um dos dois ou três. Pode ser ela. Olha nos meus olhos e fala que nessa noite tudo vai ser esquecido e que vai me fazer rir.
é uma confusão que me pertuba. eu não sei mais o que quero, eu não sei mais o que sinto, eu não sei dizer 'não estou nem ai' e nem 'eu me importo'. Eu só sei pensar e chegar a conclusão nenhuma. Duvidas são necessárias mas essas não podem ser eternas. ah vai, fica aqui comigo - senta do meu lado e me conta sobre as estrelas, sobre o mundo, as teorias e filosofias. Não vamos falar sobre pessoas, isso é pra mentes pequenas. Ninguém precisa entender, você não precisa me beijar, você não precisa olhar no relógio, é só fechar os olhos e lembrar porque somos humanos. Cuida de mim e diz que eu sou bonitinha, jeitosa mas sem exagerar. De risada do que eu falo, faça brincadeiras...seja lá quem for. Eu não sei ser indiferente mesmo, tenho medo da perda e da magoa que posso causar. mas eu quero que me entenda e no final a gente pode acordar juntos e tomar um café.

imagina fazer tudo isso.
seja lá quem for...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

tempo, mano, velho

Engraçado né, hoje deu uma vontade enorme de postar e eu postava justo nessa época...perto do meu aniversário. Eu ia falar dos meus sentimentos de hoje, mas vou falar sobre a véspera do meu aniversário. É amanhã, 16 anos...caramba. Pensando bem, é muito tempo. 2 anos pra responder pelos meus atos, 4 anos pra 2 décadas que eu vivo. 2 DÉCADAS! nossa. é Bárbara, você mudou. seu corpo mudou, algumas coisas não cresceram tanto (hahahaha) mas você está mais atraente, te desejam mais. sua cabeça mudou! há um ano atrás você se deixava levar por alguém e esse alguém pisava em você e agora você tem sua cabeça, está livre. Graças a Deus. confesso que há muitas duvidas apesar de manter uma imagem madura. Hoje sou mais carismática e menos timida. Tenho mais amigos confiáveis (?). Tenho experiências, idéias, opniões, atitudes e quem sabe uma personalidade. é tão engraçado isso, principalmente quando minha mãe olha pra mim: se passa na cabeça dela, eu nascendo, encostando no peito dela e dizendo de alguma forma 'olá mamãe, eu cheguei'. Aquele projeto de gente, aquela inocencia, aquele silêncio. Meu pai tenta ser despojado, mas creio que sofre com isso: a baixinha cresceu. (não que eu seja alta, longe disso!).Não me considero menina, nem mulher. (óóó, sou a Britney agora). o que eu sou? eu sei lá, estou fazendo 16 anos ainda. Já ando preocupada com faculdade, cursos, meu futuro. Ainda a mercê de ilusões, duvidas, dificuldades. E de orgasmos, de muito gozar dessa vida.
ah...olha só pra mim, toda crescidinha. Mas era uma menina, deste tamaninho!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

o que?

as vezes eu esqueço que gosto de escrever. que gostava de escrever, que escrevia bem.
eu já escrevi até um livro, poxa. me dou bem com as palavras e amo detalhes.

e agora eu tenho vontade de escrever minha situação neste momento. estou na casa da minha avó. é, hoje eu briguei com minha mãe. hoje e ontem. por aquele motivo de novo...ou aquela? tá virando paranóia já, estou surtando. e não estou afim de optar pela segunda opção. por isso decidi não viajar com ela e passar o fim de semana com meu pai. a última vez que falei com minha mãe, ela gritou e eu fiquei brava. meus olhos ameaçaram chorar agora. Caramba. "é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã". ela não entende isso. ou eu não entendo, não sei. estou no quarto da minha avó, ela está roncando e as vezes fala alguma coisa dormindo. tem pc aqui, ela é moderna. minha cabeça dói, esqueci o óculos em casa. o óculos, escova de dente e documentos, como eu sou burra. e minha mãe trancou a casa com o cadeado que eu não tenho chave. sem contar que minha câmera está lá e eu quero tirar fotos.
estou com sede e quero tomar o suco que está na geladeira. mas vou no banheiro antes. sono. a tv diz que o feijão tá caro e a politica isso e aquilo. carro submarino e homens que molestam jovens. tenho programações para amanhã, algumas vão dar certo provavelmente, outras eu duvido mas tenho fé. ahn. fé? er.
Meu coração está um pouco sozinho e triste. não quero falar disso. na verdade quero, mas vou acabar falando demais e vai ser chato. estou down há alguns dias. esqueci meu remédio. estou esquecendo de toma-lo. o cachorro que toma gardenal está comendo coisas do chão e engasgou. chega né. quero dormir e tomar o suco.

boa noite.
ah, meu cabelo está bonito hoje, mas eu não sai.