segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Deixe-me

Corro, fujo, me distraio, mas sempre paro no mesmo lugar. As pessoas sempre correm atrás de seus medos...quem foi que me disse isso mesmo? Pois é, absoluta razão.
O que eu quero, é que pare de me questionar, reclamar, exigir. Por favor, eu quero pensar que eu não pude dar tudo que queria de mim, enquanto ela pode. 'Que enquanto minha cabeça e minhas decisões são completamentes embaralhadas, ela tem certeza do que quer e luta até a última gota de suor. Eu nunca pude responder de forma tão rápida, sem ao menos pensar no que estava fazendo. Quero pensar nisso agora. Agora, eu sou mais uma. Mais uma que irá contar por ai o que eu fiz, o que eu fui e porquê fui embora.
Não quero dar satisfações. Preciso curtir minha dor de, sem querer, não suprir tudo o que esperam. Eu não dependo disso, preciso do meu tempo...Viver mais o que é meu e não o dos outros. Saber cuidar do que é "meu" pra depois não reclamar quando foi perdido. E principalmente, identificar o que eu posso e não posso me responsabilizar.
Maldita foi a raposa que disse: "Somos eternamente responsáveis por quem cativamos". Egoísta. E coberta de razão.
Pelo menos dessa vez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário