sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sonho

Era eu e minha prima, tínhamos que ir até um lugar por causa de um trabalho. Pegávamos várias linhas de metrô e trem, até que entramos numa espécie de ônibus. Eu sentei e ela foi pra frente. Um garoto do meu lado, disse se podia conversar comigo, eu não lembro direito, só sei que ele demonstrava interesse. tinha um jeitinho inocente, meio nerd, mas era bonitinho. Enquanto eu conversava com ele, observava seu caderno de desenhos e algumas citações, como se fosse uma página da web. Anotei o meu msn numa folha, com lápis vermelho. De repente, me toquei que estavamos em um lugar com ruas de barro e perguntei a minha prima se ela sabia aonde que tínhamos que descer. Ela perguntou ao motorista, que nos enrolou e eu entrei em desespero apesar da compania do garoto me acalmar. Descobrimos que o motorista estava nos sacaneando e estavamos em um lugar totalmente diferente. Eu disse que precisávamos parar, o ônibus parou, eu beijei o menino intensamente e pedi para ele me adicionar. Descemos eu e minha prima do ônibus, já estava anoitecendo e mal viamos o ponto de ônibus de volta. Eu tinha medo, o lugar era no meio do nada, campos em volta, árvores, estrada de barro e comércios simples. Então eu acordei.
Tive esse sonho há um pouco mais de uma hora atrás e foi muito estranho. Muito mesmo. Eu senti algo que não sentia há muito tempo, uma sensação de medo, insegurança, não sabia o que fazer e pra quem correr. Tanto que só agora estou me recuperando desses pensamentos. Engraçado era o que eu estava pensando antes de pegar no sono, pensava meio sonhando, em que eu estava debruçada sobre um peito masculino, enquanto o beijava no pescoço e o amava. E de repente, esse sonho veio tirar toda a proteção. Eu preciso de segurança, em quem confiar, em quem me ajude quando estou perdida, em quem pegue na minha mão e diga que está tudo bem quando estou enlouquecendo. Pensei que baseado no sonho, eu precisaria de um auxilio materno.
Estou com frio na barriga e quando acordei, me senti aliviada. Os jovens acham que estão por cima de tudo e que podem tudo e agora eu estou me sentindo uma criança. Com medo, precisando de braços quentes para enlaçar...mas dessa vez não será os braços dos meus pais. Não é o que eu preciso agora. Acho que você entende o que eu quero dizer...

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