terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Eu ando odiando profundamente os meus sonhos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O prato do dia - Pato Fu

Não é tão ruim assim
Não é de todo mau
Quando me corto sem querer
É bom pra me lembrar
Que todo esse sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também
Está por aqui também

Moço, hoje eu vou querer
A comida mais estranha
A que menos se pareça comigo
Tô me sentindo meio janta hoje
Tô me sentindo meio arroz com feijão...

Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem?
Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem, o prato do dia?

Não gosto mais de ler jornal
Pensei: é melhor pra mim
Fazer as contas do que vi
E nem quero me lembrar
Que todo esse sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também
Está por aqui também

Moço, hoje eu vou querer
A comida mais estranha
A que menos se pareça comigo
Tô me sentindo meio janta hoje
Tô me sentindo meio arroz com feijão...

Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem?
Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem, o prato do dia?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

in memorian

Ontem a noite eu passei pelo Aricanduva e lembrei que ele mora lá. E logo lembrei que não mora mais. Ele não está aqui, entre nós.
Só restou sua esposa e seus enteados. Que da última vez os vi chorando pela sua partida.

Eu não sei quantos anos ele completaria hoje.
Nem suponho.
Sei que era jovem demais. Consequencias da sua vida desenfreada o fizeram ir mais cedo. Logo agora que ele tinha resolvido tomar algumas atitudes...

Lembro dos momentos juntos. As caixas de bombom. Uma pra mim. Uma para meus dois primos que eram irmãos. O jeito que mostrava os dentes parecendo sorrir. Como era pequeno. E como sabia conversar legal.
Talvez eu tenha cometido um erro de não o ver nos últimos dias. Ou não. Eu não queria ter aquela lembrança. Pensei quase todos os dias. Em todo caso, espero que me perdoe.


Eu não ligo se o Corinthians ganhar hoje. O time que eu mais repugno e era o time do coração dele. Joga hoje, no dia que seria dele. E seria de significado magistral se marcasse um gol pela memória dele. Eu iria lembrar com carinho. Por uma única vez, eu vibraria se hoje a festa da torcida pudesse ser a festa dele.
Grandioso. Não sentido só por mim.



Para o Avô F. Ariola.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

um

Meu amor, eu leio sobre felicidade porque tenho que falar sobre.
Felicidade. Uma palavrinha tão clichê.

Se eu pudesse contar a eles que minha felicidade era você deitado ali e todas as manhãs eu pudesse acordar com seu Eu Te Amo.
O céu ameaça uma chuva magistral e eu penso se ainda te verei hoje. Meus ouvidos ouvem o bater do teclado, o vento lá fora, os metrôs passando e "Wet Sand" (se meu computador não se confundiu).
O quarto está levemente escuro por causa do céu cinza. Céu no qual ultimamente tem recebido minha visita. É lá em cima que eu fico. Mesmo cinza, porque quando está cinza é porque vai chover...e quando chove, nos beijamos debaixo dela.
Você ouve minha canção um pouco mal-cantada, eu mexendo na sua orelha e distraída nos sentidos.

Me dê seus sambas e suas pimentas vermelhas quentes picantes. Cante seus hinos que eu vou achar um tédio mas depois acho lindo sua vivacidade, beleza e vontade.
Me dê a ponta dos seus dedos pra eu beijar. Seu braço pra eu dormir.
Me dê aquele pedaço do seu coração que eu prometo (que juro!) cuidar. Colocarei o seu coração dentro do meu. Que é isso que a gente faz. Se junta, se encaixa, se ama. Não é?
Me dê aquele lugar pra eu contemplar e marcar. Pra você ver e sorrir.

Eu vou rir, apontar pro alto, morder os lábios e te chamar de meu (...).


Ah, isso nós já fazemos? Eu faço mais.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

B. fala sobre:

Assunto sem definição.

Algum limite me parou hoje.
Sensibilidade entrou com força dentro de mim. até o fundo. Eu até pesquisei o que fiz há um ano atrás. Surpresa.

O que é idiota. me pego pensando no ontem. Não só o meu. Idiota demais.
"era feliz e não sabia": isso não existe. A gente sabe. Não só sabe, como sente. A felicidade fica adequada ao momento. Pessoas serão felizes, bem-sucedidas e vitoriosas em momentos diferentes. Agora ou daqui 30 anos. Assim como eu. e você. O que me fez feliz há um ano atrás, se fosse acontecer de novo agora, seria inviável. Não é mais a mesma vontade. A mesma ternura. Não mais as mesmas pessoas, nem os mesmos momentos. Os pequenos rastros, de uma forma ou de outra, montaram a B. Ariola de hoje.

Me declaro hoje, no dia de hoje, sete de fevereiro de dois mil e nove às 15:29H: Sensível.
fazendo um pouco de manha também.
Me declaro no momento que estou vivendo, com tudo que está me cercando, a pressão que me fazem, o corre-corre e poucas horas de sono: Feliz.


Por que de tudo isso? Sei lá.
Preciso de uma redação sobre Felicidade. E carreira. Complexo. Sinto limite de felicidade apenas numa carreira. É.

bum!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

para me revirar em sentido de preguiça, abrir os olhos, sorrir: "eu te amo".
ah, eu também. muito!
É o único gosto que mais tenho sentido, seguido da felicidade que predomina minhas células.

No relógio 00:00
pensamento correspondido. Da estaca zero, eu quero tudo de novo. e sempre. e mais.

Até ver seu olhar louco, mesmo de olhos fechados. Eu sinto que tudo dentro está revirando. É o que eu sinto de bom. Desejo com sentimento.

Adormeço com amor. O meu.