segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

um

Meu amor, eu leio sobre felicidade porque tenho que falar sobre.
Felicidade. Uma palavrinha tão clichê.

Se eu pudesse contar a eles que minha felicidade era você deitado ali e todas as manhãs eu pudesse acordar com seu Eu Te Amo.
O céu ameaça uma chuva magistral e eu penso se ainda te verei hoje. Meus ouvidos ouvem o bater do teclado, o vento lá fora, os metrôs passando e "Wet Sand" (se meu computador não se confundiu).
O quarto está levemente escuro por causa do céu cinza. Céu no qual ultimamente tem recebido minha visita. É lá em cima que eu fico. Mesmo cinza, porque quando está cinza é porque vai chover...e quando chove, nos beijamos debaixo dela.
Você ouve minha canção um pouco mal-cantada, eu mexendo na sua orelha e distraída nos sentidos.

Me dê seus sambas e suas pimentas vermelhas quentes picantes. Cante seus hinos que eu vou achar um tédio mas depois acho lindo sua vivacidade, beleza e vontade.
Me dê a ponta dos seus dedos pra eu beijar. Seu braço pra eu dormir.
Me dê aquele pedaço do seu coração que eu prometo (que juro!) cuidar. Colocarei o seu coração dentro do meu. Que é isso que a gente faz. Se junta, se encaixa, se ama. Não é?
Me dê aquele lugar pra eu contemplar e marcar. Pra você ver e sorrir.

Eu vou rir, apontar pro alto, morder os lábios e te chamar de meu (...).


Ah, isso nós já fazemos? Eu faço mais.

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