quinta-feira, 17 de julho de 2008

Na espera

Eu nem conseguia acreditar. Lá, contando sobre meus sentimentos e pessoas a ela. ela! coisa que eu nunca faria, nunca tive coragem, tinha medo...foi um momento ótimo, nem me importava se eu estava de pé ou se o sol incomodava meus olhos. Apenas dizia, pausadamente, ouvia e sentia a maior ternura do mundo. Fui embora para casa satisfeita, feliz e apesar das coisas que me incomodavam, aquilo tinha me deixado melhor.
Mas nunca somos completos. a noite sempre é uma tortura, onde estirada no sofá, procurando algo na TV, eu me pergunto: até quando? Até quando vou ficar esperando algo que talvez nunca venha a chegar? enquanto eu acho que o conheço e fantasio inúmeras coisas. Isso me cansa, me consome, me faz sentir mais uma. É tudo culpa desse sentimento ridiculo que eu evito, sentimento que tenho vergonha de admitir, algo que me deixa feliz e ao mesmo tempo me irrita, me faz sentir fraca. Talvez fraqueza mesmo, seja essa vergonha. Fico de saco cheio e vou dormir. Amanhã quem sabe, ou senão quando chegar em casa, ou semana que vem, recebo uma novidade. A novidade que eu tanto venho a esperar...me conformar? por favor, não. E quando procuro consolo, penso na conversa que tive com ela. Aquilo sim, me deixou feliz!


(não acredito que fiz uma postagem a respeito disso)

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