sábado, 18 de outubro de 2008

Vida, espera, vida

Alguns papéis escritos e reescritos sobre a mesa e outros romances. Tudo me soa como um retrato em cor sépia, em que é cansado e enjoado de se olhar. E o que me concentra em prioridades faz eu esquecer de todo o emocional que eu tenho, fui vencida pela cansaço e me rendi: "Coração, estou sem dar ouvidos a ti". Porém, vez ou outra quando estou só e sem nada na mente, me vem a imagem do sorriso dele, atordoante e um tanto utópica para me desconcentrar. A imagem dele já veio até em momentos inapropriados, onde eu só pude engolir minha angústia de sentir tal coisa. Não posso me mexer, terei que ficar vivendo enquanto espero e isso me parece idiota.
Os papéis e romances podem parecer únicos, mas pelo contrário, são superficiais. Os romances são escritos, reescritos e os temas mudam mas o enredo continua o mesmo. Nada mudou por aqui, se eu fiquei mais ou menos louca, já passou e não faz diferença. Minha boca fica seca e meu corpo da sinais de melancolia, se encolhe e as vezes chama por algo que está longe. Não tem jeito, mais uma vez, maldito tempo...
E então eu quero odiar e mandar ficar quieto mas não consigo reagir. As vezes eu esqueço de tudo isso mesmo, então deixa estar. A desilusão as vezes me corrói mas eu mantenho um fiapo de esperança, afinal, eu estipulei um tempo e esse tempo será cumprido. Se eu achar algo no meio do caminho, não terá tempo estipulado, acho que não vou precisar mais de incertezas.

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