segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quente e Literária

Não sei porque muitas vezes insisti em uma personalidade fria. Fria e calculista. E, na maior parte das vezes, não entendo porque muitas pessoas buscam isso.
Na escola somos forçados muitas vezes a racionalizar, fazer da lógica uma linha de pensamento, onde algumas pessoas não tem sucesso. De certa forma, a escola mostra o que é realmente nosso.
Não sei mesmo.
Eu quis fazer o pensamento seco ser uma ideologia, eu era imbatível, uma fortaleza de gelo. Mal eu sabia que criava o próprio fogo para derreter a fortaleza.
Eu tenho meios de interpretação e meus olhos observadores passam longe da frieza calculista. Não me apego mas gosto dos detalhes, das pequenas coisas, das grandes coisas que fazem parte de algo maior ainda.
Meu mal-humor é algo ainda pra se analisar, interpretar.

Não mantenho a cabeça fechada.

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